Cada prancha que seguramos nas mãos traz em suas linhas inúmeras propostas, desejos, sonhos. Quando as colocamos no mar esperamos que nos ajudem a realizar o que imaginamos ser possível fazer numa onda e, talvez, até o impossível. Mais, esperamos que elas nos proporcionem momentos inesquecíveis, sempre. Prancha boa é assim: Anda bem, mesmo em onda ruim. Não imbica naquele drop atrasado. Nos leva a completar o tubo da vida, saindo das profundezas de uma caverna, com a baforada.
Clique aqui para comprar seu ingresso
Essas características também refletem a audácia dos shapers (designers) e fabricantes de pranchas e equipamentos, de todos os tipos, diante da complexidade da criação, desenvolvimento e do momento do mercado em que vivemos. A The Board Trader Show é a prova de que o surfe e todos os esportes de prancha que dele surgiram vivem de algo que vai além do supérfluo.
A paixão muda o foco. A alma dita a necessidade.
A oportunidade de ter contato com tantas pranchas, com quilhas, rodas ou lisas, acessórios diversos e as pessoas que criam e lidam com tudo isso me faz lembrar daquele garoto solto na seção de brinquedos. Teremos três dias para olhar, inclusive com as mãos, discutir pranchas e equipamentos. Isso irá render muita conversa, revisão de conceitos e, provavelmente, experiências físicas em movimento. Afinal de contas, é disso que se trata. Movimento, ação, velocidade, sensações. Quando o assunto é esse universo paralelo o que importa é fazer parte dele. Nos veremos por lá.