Renato Galvão luta pelo bicampeonato

Renato Galvão, SuperSurf 2005, praia do Rosa, Imbituba (SC)

Renato Galvão já está nas quartas-de-final e segue bem na defesa do título brasileiro. Foto: Ricardo Macario.

O ubatubense Renato Galvão começou bem a defesa do título de campeão brasileiro do SuperSurf.

 

Neste sábado ele derrotou o gaúcho Daison Pereira nas oitavas-de-final e nas quartas encara o baiano Flávio Costa, que derrotou o paraibano Jano Belo na fase anterior.

 

Além deles, já estão nas quartas Adilton Mariano e Fábio Gouveia, Guilherme Herdy e Beto Fernandes e Yuri Sodré e Maicon Rosa.

 

A corrida teve início com a vitória ? para tristeza da torcida local – sobre o imbitubense Fábio Carvalho, que havia mandado bem na primeira e segunda fase.

 

O atleta é um dos mais procurados pela imprensa na praia do Rosa. Foto: Nancy Geringer.
Renatinho mostrou um surf sólido e polido e não deu chances ao atleta local, que terminou a bateria precisando de uma combinação de notas para vencer.

 

Carvalho abriu a bateria com 4.83, mas na seqüência Galvão veio em uma boa direita, aplicou três manobras consistentes e tirou nota 7.67, pulando para à frente.

 

O campeão brasileiro ainda pegou outra excelente direita, encaixou mais de cinco manobras e tirou nota 8.57.

 

A essa altura Carvalho já precisava de uma combinação de notas que somasse 16.25 pontos para reverter o resultado, mas não

Galvão ao lado da esposa: concentração total antes das baterias. Foto: Ricardo Macario.
encontrou as ondas e deu adeus à disputa, enquanto Galvão descartava um 7.10.

 

?Graças a Deus comecei bem a defesa do título brasileiro. Na minha bateria as ondas entraram e só precisei me preocupar em surfar e trocar as notas, diferente do que aconteceu em outras baterias de poucas ondas?, disse Galvão, que garante não estar sob pressão na defesa do título de campeão do SuperSurf.

 

?Nunca fui de dar muita importância para esse negocio de pressão, prefiro jogar nas mãos de Deus e me concentrar em fazer meu trabalho bem feito?.

 

?Este ano as datas do SuperSurf não coincidem com as etapas do WQS, por isso poderei disputar os dois. Lógico que se houver conflito de datas, opto pelo WQS, pois meu objetivo é entrar para o WCT. Mas, também quero brigar por mais um título no SuperSurf?, explica o surfista.

 

Galvão vem de uma boa campanha na perna australiana do WQS, em que obteve uma quarta colocação no evento realizado em Newcastle e aproveitou para treinar nas ondas da Gold Coast.

 

?Foi muito legal ter treinado naquelas ondas, ter a oportunidade de surfar ondas como Snapper Rock. Consegui fazer um trabalho legal, tanto nas competições quanto na mídia?.

 

Porém, antes de estrear na oitava bateria do Evento Principal, o atleta passou por um grande susto. Acompanhado pelo conterrâneo Odirlei Coutinho e as respectivas esposas, eles sofreram um acidente de carro perto de Curitiba, no Paraná. ?Odirlei perdeu o controle em uma curva, o carro girou e capotamos. Felizmente nada aconteceu?, conta.

 

As pranchas presas no rack sofreram poucos danos. ?Depois de checar se todos estavam bem, corremos para ver o que tinha acontecido com as pranchas. Foi incrível. Tive uma prancha (a primeira presa em cima) com a quilha quebrada e uma outra levemente amassada. O resto estava tudo em ordem?, conta.

 

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