Cinthia Paranhos

Revelação das lentes

Pipeline, North Shore de Oahu, Hawaii

Ela é do interior paulista, de Campinas, mas a sua praia é o surf. Aos 35 anos de idade, a publicitária, com MBA em marketing, Cinthia Paranhos decidiu radicalizar na vida e apostar no que gosta e sonha como trabalho ideal: a fotografia e, mais precisamente, acompanhar o surf.

 

“Sou apaixonada pela plasticidade do surf desde adolescente. Sempre quis fotografar surf, principalmente ondas grandes”, conta.

 

Nos últimos meses, ela vem investindo na nova carreira. Além de comprar equipamentos profissionais, viajou atrás das melhores ondas, onde qualquer surfista gosta de estar. Nada menos que Fiji e o Hawaii, onde “clicou” alguns dos melhores atletas do Mundo, sem esquecer os brasileiros, e também aproveitou para uma cobertura do Pipe Masters, com fotos de Kelly Slater, o novo campeão mundial, Joel Parkinson, Shane Dorian, Gabriel Medina, Miguel Pupo.

 

Também fotografou Sunset, Rocky Point, Off the Wall e muito ‘life style’.  Em Fiji, Cloudbreak foi o pico escolhido. Já no Brasil, aproveitou a passagem do circuito mundial de surf, agora no Rio de Janeiro, para registrar alguns dos ícones da modalidade.

 

“Já fotografei na Indonésia, Austrália, Noronha. Dei sorte de estar em Fiji no swell de 8 de junho do ano passado. Foi espetacular. Nunca tinha visto nada com a perfeição daquelas ondas”, afirma a fotógrafa.

 

O início da fotografia foi aos 16 anos, com um curso básico. “Na época, fotografávamos com filme e a revelação ainda era em papel. Até a faculdade continuei fotografando. Depois, comecei a trabalhar e a fotografia acabou virando hobby”, lembra Cinthia, que no ano passado, em sua reviravolta, decidiu participar de um workshop com o ícone de fotos de surf, Sebastian Rojas, e com Rafaski. “Resolvi levar a sério e tentar me especializar”, revela.

 

Para o futuro, ela quer estudar fotografia e novas viagens. “Principalmente atrás de ondas grandes”, avisa.

 

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