De acordo com o caderno de negócios do conceituado jornal The Australian, o grupo Oaktree, detentor da Billabong, planeja adquirir a Rip Curl, outra gigante do mercado de surfwear.
O grupo também é responsável por controlar as ações
Confira parte do texto publicado na última semana, pelo The Australian.
“A empresa de surfwear Billabong estuda comprar a rival Rip Curl, que estava à venda pela empresa de consultoria Gresham.
Há relatos ainda de que a Billabong planeja comprar a SurfStich, empresa que chegou a ter uma parte adquirida pela marca no passado, e que recentemente chegou perto da falência.
A Rip Curl ainda é controlada pelos fundadores Doug Warbrick e Brian Singer, donos de 72% da empresa. Eles criaram o negócio em 1969, em Torquay, Victoria, Austrália, produzindo inicialmente pranchas de surfe, e depois mudando para as roupas de borracha.
O terceiro maior dono das ações da empresa é Francois Payot, que ajudou fomentar a Rip Curl na Europa. Hoje, a Rip Curl emprega 2.653 pessoas e produz roupas de borracha, roupas para neve, relógios, calçados, roupas e acessórios.
Além das operações da Rip Curl na Austrália, a empresa tem acordos de licenciamento com entidades internacionais, que produzem e distribuem os produtos da Rip Curl na América do Sul, América do Norte, Europa e Ásia.
Quando a Rip Curl foi colocada à venda, em 2013, os seus donos esperavam obter US$ 400 milhões com o negócio, mas dois anos foi avaliada em US$ 310 milhões.
O grupo teve uma receita de US$ 485 milhões no último ano financeiro e alguns estimam que poderia vender até US$ 450 milhões.
Três anos atrás, o negócio gerava US$ 23 milhões no lucro líquido anual.
A Billabong, que tem o grupo Oaktree como maior investidor, vendeu sua marca de swimwear, a Tigerlilly, para o grupo Crescent Capita, por US$ 60 milhões este ano, para aumentar seu capital.
No ano fiscal de 2017, a Billabong gerou US$ 51 milhões de lucro, mas registrou uma perda de US$ 77 milhões. Seu valor de mercado despencou de US$ 3,83 bilhões, há uma década, para US$ 122 milhões.”
Fonte Tracks Mag