Seletiva Billabong Pro Júnior 2004 tem três etapas

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Adriano Mineirinho, campeão Mundial Pro Júnior 2004. Foto: ASP World Tour/Robertson.
Pelo sétimo ano seguido, o Billabong Pro Júnior define o campeão brasileiro e sul-americano profissional sub 20, além de formar a equipe que disputa o Billabong World Junior Champs, o WCT para surfistas de até 20 anos, marcado novamente para a Austrália no início de 2005.

 

A grande novidade deste é a premiação de US$ 5 mil, sendo US$ 1,8 mil para o vencedor e ainda uma passagem aérea para a Austrália para o campeão do ranking, facilitando sua viagem para disputar o título mundial.
       

 

A primeira etapa está confirmada para 30 de julho a 1 de agosto na praia de Maresias, São

Pedro Henrique, campeão mundial Pro Júnior no Hawaii. Foto: Pierre Tostee/ASP.

Sebastião, litoral norte de São Paulo, considerado um pico tradicional neste campeonato – seis seletivas em seis anos de história.

 

Santa Catarina recebe pela primeira vez o evento. A praia Mole, em Florianópolis, sede do WCT e WQS 6 estrelas no Brasil – um dos principais palcos para campeonatos de surf do Mundo – sedia a seletiva do Billabong Pro Júnior nos dias 1, 2 e 3 de outubro.
       

Fechando o ranking, os novos talentos profissionais competem na praia da Barra, Rio de Janeiro, nos dias 26, 27 e 28 de novembro. A competição carioca também conta com o Billabong Girls, valendo como etapa decisiva do Super Trials Feminino, com R$ 20 mil de premiação e participação das melhores atletas do País.

 

Na seletiva brasileira para o mundial, classificam-se seis surfistas para enfrentar 42 atletas de todas as partes do planeta. “Esse campeonato já está consolidado no Brasil e a expectativa é a de repetir o alto nível técnico dos anos anteriores”, afirma Daniel Friedmann, diretor da competição.
       

Este é o sétimo ano do Billabong Pro Júnior, campeonato criado pela ASP (Association of Surfing Professionals), entidade que comanda o surf mundial. A idéia é montar uma estrutura para que os novos talentos conheçam melhor a competição no Mundial, bem como estabelecer uma nova cultura entre amadores e os recém-profissionais.

 

O Brasil já faturou dois títulos nos cinco mundiais realizados (não houve prova em 2002), confirmando ser uma das três potências do surf internacional.
       

A primeira conquista veio em 2000, no Hawaii, com brilhante atuação de Pedro Henrique, atleta de Saquarema. No início deste ano, o fenômeno Adriano de Souza, o Mineirinho, de Guarujá, foi o melhor na disputa realizada na Austrália, sendo o campeão mais jovem da história do Pro Júnior, quando faturou o título com apenas 16 anos.

 

Para ter idéia da importância que representa um título do Billabong World Junior Champs, o primeiro campeão foi justamente o atual bicampeão mundial do WCT, o havaiano Andy Irons.
       

Apesar de ter as três etapas realizadas no Brasil, o Billabong Pro Júnior vale como seletiva sul-americana, podendo participar atletas de todo o continente, para que sejam definidos os seis surfistas para o Mundial. Vale destacar que um talento brasileiro que hoje figura no WCT ganhou projeção no Billabong Pro Júnior, o pernambucano Paulo Moura, campeão da 1ª edição em 1998. 
       

O carioca Raoni Monteiro, nova estrela nacional na elite mundial, também fez parte da equipe brasileira no primeiro mundial, bem como o também carioca Yuri Sodré e o potiguar Marcelo Nunes, que já competiram no WCT.

 

No Mundial realizado no início deste ano, além do título de Adriano de Souza, que já está confirmado neste Billabong Pro Júnior, o Brasil contou a participação do paranaense Jihad Kohdr (9o), o carioca Simão Romão (9o), os paulistas Bruno Moreira, David do Carmo (17o) e Saulo Júnior (33o), além do carioca Gustavo Fernandes (33o).


As inscrições para o Billabong Pro Júnior deverão ser feitas até duas semanas antes de cada etapa. Mais informações com o diretor do evento, Daniel Friedmann, pelo telefone (21) 9999.1649. “Não teremos inscrições na praia”, avisa Friedmann. 

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Pernambucano Paulo Moura. Foto: Tostee/ASP.
Billabong Pro Júnior Brasil
 
1998 – Natal (RN) e São Sebastião (SP)

1 Paulo Moura (PE)
2 Marcelo Nunes (RN)
3 Yuri Sodré (RJ)
4 Raoni Monteiro (RJ)
5 Bernardo Pigmeu (PE)
6 Marco Polo (SC)
 
1999 – Salvador (BA) e São Sebastião (SP)

 

1 Odirlei Coutinho (SP)
2 Leonardo Neves (RJ)
3 Edgar Bischof (SP)
4 Paulo Moura (PE)
5 Marcelo Nunes (RN) *
6 Daniel Hardman (RJ)
7 Diego Rosa (SC)
 

Carioca Daniel Hardman. Foto: Ivan Storti / Divulgação Hang Loose.
2000 – Maracaípe (PE) e Rio de Janeiro (RJ)


1 Márcio Farney (CE)
2 Daniel Hardman (RJ)
3 Paulo Moura (PE) *
4 Marco Polo (SC) *
5 Renato Galvão (SP)
6 Danylo Grillo (SP) *
7 Bruno Santos (RJ)
8 Diego Rosa (SC)
9 Pedro Henrique (RJ) **
 
2001 – São Sebastião (SP) E Ubatuba (SP)

 

1 Bruno Moreira (SP)
2 Bruno Santos (RJ)
3 Vitor Faria (SP)
4 Gustavo Santos (SC)
5 Saulo Júnior (SP)
6 Leandro Moulin (ES)
7 Pedro Henrique (RJ) *** 


2002 – São Sebastião (SP) e Ilha do Mel (PR) ***** 

1 Jihad Kohdr (PR)
2 Bernardo Pigmeu (PE)
3 Pedro Henrique (RJ)
4 Jean da Silva (SC)
5 Gustavo Fernandes (RJ)
6 Marcelo Coutinho (SC) 
 
2003 – São Sebastião (SP)

 

1 Gustavo Fernandes ? RJ
2 Adriano de Souza ? SP ****
3 Bruno Moreira ? SP
4 Saulo Júnior ? SP
5 Simão Romão ? RJ
6 David do Carmo – SP
7 Jihad Kohdr ***

 

* não compareceu ao Mundial
** campeão mundial Pro Júnior no Hawaii

*** convidado pela ASP
**** campeão mundial Pro Júnior na Austrália

***** não houve mundial