Alexandre Ferraz

Sessão épica em Jaws

Alexandre Ferraz bota pra baixo em Jaws, dropando uma das maiores do dia.

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Alexandre Ferraz bota pra baixo em Jaws, em uma das maiores do dia. Foto: Bidu.


No último dia 15 de janeiro, a emblemática onda de Jaws, em Maui, no Hawaii, recebeu uma grande ondulação que movimentou a comunidade do surfe internacional. Renomados big riders de várias nacionalidades remaram em ondas que chegaram a 50 pés de face. O pernambucano Alexandre Ferraz, o Xandinho, foi um dos destaques do dia. O brazuca pegou algumas das maiores das séries, disputando ondas com grandes nomes do surfe mundial.

Segundo o surfista, que fez um intenso trabalho de preparação física e mental fora da água em Recife, visando a Temporada Havaiana, esse foi o maior mar em que já surfou na remada:

“Esse foi o maior mar que já surfei na remada, sem dúvida. Foi também um dos o maiores já surfados na história do surfe na remada. Tive sorte de pegar uma das três maiores ondas da sessão e conseguir chegar até a base. A onda quebrou minha prancha e arrebentou meu leash – e com o impacto e pressão -, cheguei a ficar duas ondas da série submerso. Foi realmente intenso”, diz Xandinho, que vem buscando superar seus limites durante o inverno havaiano, tendo se destacado nos dias grandes em ondas como Pipeline, Off The Wall, entre outros picos. A sessão de Jaws – inclusive a onda de Alexandre – foi documentada pelos principais veículos do surfe internacional, que foram unânimes ao apontar o dia como épico para o big surfe mundial.

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Sequência da “montanha líquida”dropada por Xandinho. Foto: Bidu.

O big rider conta que apesar de as ondas serem o maior desafio, o procedimento para se conseguir chegar até elas também não deixa a desejar.

“Tudo em Jaws é desafiante. Desde o momento em que você avista as ondas, passando pelo crítico momento de pular das pedras, até chegar ao momento em que você tem que remar nas ondas. Eu senti o poder de Deus desde quando pulei das pedras, pois entrar no mar em Jaws é um dos momentos mais perigosos, e ele abriu o caminho para que eu pudesse entrar com facilidade e conseguisse pegar algumas das maiores do dia”, afirma ele lembrando da importância do equipamento.

“Usei uma prancha 10’10” emprestada do meu amigo Inaldo Vieira, shapeada pelo Paulo Mendonça. Ela funcionou muito bem além de ter me dado sorte”, analisa.

Sobre suas expectativas para o restante da temporada diz ele: “Estou muito focado e preparado para enfrentar condições extremas. Esse é meu objetivo aqui no Hawaii: pegar altas ondas, cada vez maiores”, conclui.

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