Shapers paulistas se unem em cooperativa

Carlos Boer, da Aborigiknees Surfboards, abraçou a idéia

#Diversos shapers paulistas criaram uma cooperativa com o objetivo de conseguir melhores condições de trabalho junto aos fornecedores, equipararem o padrão de qualidade entre as fábricas e regulamentar a função de todos que trabalham na fabricação de pranchas, como lixadores, shapers, laminadores e pintores.

A idéia é tentar organizar o mercado em São Paulo. “Todo mundo gostou da idéia. Alguns shapers de outros Estados já entraram em contato para saber se o projeto será expandido”, explica João Kortenhaus, o “Joca”, idealizador da cooperativa.

Após a Surf & Beach Show 2001 será realizada uma reunião para definir o logotipo do selo de garantia das fábricas cadastradas, a diretoria e as vantagens que o consumidor terá quando comprar dos shapers associados.

As fábricas que já abraçaram essa idéia são: Free, Lightning Bolt, Aborigiknees, Classic Longboards, Water Classic, Storm Rider, Glasser, Brazilian Creations, Wave Star, Dhux, Gilberto Miranda, Board Inc., Da Hui, Surflex e Hawaiian Soul.

“Queremos também criar um cartão personalizado, realizando uma parceria com algumas surf-shops e dar desconto para os clientes. Nossa expectativa é que melhore o mercado para todos, pagando a mão-de-obra de uma maneira única e equilibrando o preço das pranchas”, explica Joca.

Os shapers querem estipular um preço médio para as pranchas porque há locais em que elas são vendidas por até R$ 250. Eles pretendem fixar o preço de R$ 360 para as de segunda mão e R$ 450 para as zero bala.

“Com a cooperativa todo mundo sai ganhando. Fica mais fácil negociar porque a matéria prima é comprada para todos, não importa se é uma fábrica grande ou pequena”, disse ele.

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