ASP World Masters

Shaun Tomson em lua-de-mel

Shaun Tomson, SuperSurf ASP World Masters 2011, Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

Shaun Tomson tem boas lembranças da cidade maravilhosa. Foto: © ASP / Cestari.

Único sul-africano campeão mundial, Shaun Tomson foi a grande atração da categoria Grand Master do SuperSurf ASP World Masters nesta quarta-feira na praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ).

 

O atleta dominou as ações na bateria contra o brasileiro Daniel Friedman e os havaianos Hans Hedemann e Buzzy Kerbox e venceu com direito a nota 8.00 e o maior somatório do dia, 12.75.


Apaixonado pelo Brasil, na entrevista abaixo Tomson fala sobre a bateria de estreia, os amigos no tour, o retorno ao Brasil e sua relação com a cidade maravilhosa. 

 

Como foi a bateria de estreia e como é competir com todos esses caras?

É demais estar na água com a lycra de competição. A mente voa direto para os tempos de competidor. Foi irado, todo mundo lá fora teve seu momento. Minha mulher está vendo, meu filho Luke, meu irmão e irmã também devem estar assistindo. Até minha mãe deve estar assistindo, é muito divertido! Como seria sem a internet (risos)?

Foi muito divertido estar lá fora com estes grandes surfistas, Hans Hedemann, um grande competidor, Buzzy Kerbox. Em 1977 Daniel Friedman ganhou aqui o Waimea 5000, é muito bom estar aqui com esses caras e maravilhoso estar mais uma vez com a lycra.

Você quebrou uma esquerda com duas boas manobras para fazer 8.00 pontos em uma bateria de notas 4.00. Fale um pouco sobre a onda
.

Está bem difícil lá fora, as ondas até são boas, mas estão bem difícil de achar. Assisti as baterias com calma dos mais novos e eles estão mandando muito bem, temos uns grommets de 49 anos (risos).

Foi muito bom estar lá de novo, as ondas estão divertidas só precisávamos de um pouco mais de tamanho. Está todo mundo muito amarradão de estar no Brasil, as pessoas são demais.

Que tipo de prancha você usa pra essas condições?

Geralmente meu shape é Channel Islands e Spada Murphy, da África do Sul. Tenho um modelo que chama The Whoper, que eu adoro usar, mas hoje eu usei uma Spada já que está muito pequeno e eu precisava de uma prancha que me aguentasse (risos)!

Você foi citado pela maioria da galera aqui como uma lenda e uma honra em surfar junto, como é estar com uma galera que escreveu o surf depois de você?

É uma honra. Hoje eu estava tomando café com Simon Anderson e Rabbit (Wayne Bartholomew), todos esses caras que competem hoje mudaram o surf, o surf era de um jeito e essa galera veio e colocou o surf em outro caminho. É maravilhoso estar lá fora, não esta muito grande, mas quando as ondas aparecem estão boas. Mas só de estar lá fora já é maravilhoso.

Como você se sente por estar no Rio mais uma vez?

Eu amo o Rio. O Brasil tem grande memórias para mim no coração, eu pedi minha mulher em casamento aqui e ela aceitou, em 1987. O Brasil tem um lugar especial no meu coração, a primeira vez que vim aqui nos anos 60 e sempre foi uma grande conexão com o povo brasileiro.

 

Tenho grandes amigos brasileiros: Rico de Souza, Ricardo Bocão, Otávio Pacheco, todos os caras daquela época, todos tinham uma grande paixão pelo surf, simplesmente apaixonados pela vida, é isso que eu amo aqui, estou muito amarrarão (risos)!

 

Uma nova chamada acontece nesta quarta-feira às 8 horas. (horário de Brasília). Clique aqui para ver o evento ao vivo.

 

Colaborou André Motta

 

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