Silvana Lima de bem com a vida

Silvana Lima, SuperSurf 2005, Costa do Sauípe (BA)

Garantida no WCT 2006, cearense Silvana Lima compete na Costa do Sauípe. Foto: Nancy Geringer.
A cearense Silvana Lima é só sorrisos. Ela chegou ao litoral norte baiano, onde acontece a quarta etapa do SuperSurf 2005, confirmadissíma no WCT 2006, a elite do surf mundial.

 

Para confirmar a boa fase, em ondas mexidas com cerca de meio metro, venceu a primeira bateria com 10.96 pontos. A potiguar Krisna de Souza passou em segundo com 8.23.

 

Em terceiro ficou a carioca Andréa Lopes e em quarto Viviane Maria, do Rio Grande do Norte.

 

Agora, Silvana encara a catarinense Juliana Quint em um duelo mulher x mulher nas quartas-de-

Aéreos marcam a performance da cearense. Foto arquivo: Nancy Geringer.
final.

 

Atual campeã do circuito brasileiro, ela ocupa a sexta posição no ranking do WQS e, aos 20 anos, se prepara para seu primeiro ano na elite mundial.

 

“Estou com aquela sensação de missão cumprida. No primeiro ano que disputei o circuito mundial, não corri todas as etapas importantes. Neste ano, com um bom patrocínio, consegui participar e tinha isso como meta”, comenta Silvana.

 

Com a classificação garantida, ela muda o foco para o bicampeonato brasileiro profissional.

 

Aos 16 anos, Silvana desponta como um promissor talento do Ceará. Foto arquivo: Lima Jr..

Silvana  disputou  e venceu duas etapas (praia do Rosa, em Santa Catarina, e Saquarema, Rio de Janeiro) e aparece na quarta posição com 2 mil pontos.

 

A líder é a niteroiense Juliana Guimarães, que soma 2.320 pontos, seguida por Suelen Naraísa, de Ubatuba, com 2.200 e pela potiguar Alcione Silva, com 2.110.

 

“Este ano foi ótimo. O objetivo era o WCT, que está cumprido. Agora, posso me dedicar mais às competições no Brasil. Porém, não vai ser fácil conquistar este bicampeonato”, diz.

 

No Sauípe, Silvana não forçou muito as manobras pois está sentindo dores no joelho. “Não dá para dar aéreo, estas coisas. Ainda não sei o que é, porque me machuquei lá fora e estou um pouco preocupada com isso?.

 

Durante a perna européia, Silvana chegou a ser internada com pedras nos rins.?Tive que ir para o hospital em Londres e foi uma sensação muito ruim. Nunca senti tanta dor na vida, mas passou. Foi uma pedra que chutei para longe. Agora está tudo tranqüilo. Mesmo com tudo isso, esse é o melhor ano da minha vida e já estou fazendo uma preparação física e psicológica para encarar o WCT no ano que vem”, explica.

 

Sobre a expectativa da estréia no WCT, ela já vai ter um gostinho no final deste ano. Patrocinada pela Billabong, ela foi convidada para disputar o Billabong Pro, que acontece entre os dias 8 e 19 de setembro em Honolua Bay, Maui.

 

Silvana também está tranquila em relação às ondas que ainda não conhece, em picos como Fiji e Tahiti. “Só conheço estas ondas pelos filmes, mas estou muito feliz por disputar o circuito nestes picos, pois é de onda boa que eu gosto”, diz confiante.

 

Aos 16 anos, a local de Paracuru (CE), apareceu como uma ótima revelação da região. Ela competia e – muitas vezes – vencia os homens desde a categoria Iniciantes. De lá para cá, ela acumulou conquistas em praticamente todos os circuitos que participou.

 

Adepta das rabetadas e aéreos, ela dita o ritmo entre as meninas, marcado principalmente pelas manobras modernas.

 

 

 

 

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