O local Simão Romão deu mais um passo rumo ao tricampeonato do Oakley Rio Pro International, etapa de nível 6 estrelas do WQS que rola no Arpoador (RJ).
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Neste sábado, em ondas mexidas de até 1,5 metros, foram disputadas as baterias pendentes da segunda fase e todos os duelos da fase seguinte da prova.
Simão venceu dois duelos muito acirrados e chegou a ficar fora da zona de classificação na última bateria do dia, mas conseguiu a virada nos minutos finais e pulou de terceiro para primeiro.
Em sua primeira participação neste sábado, o carioca somou 6.50 e 6.60 para deixar para trás o baiano Bruno Galini (2o), que liderou a bateria durante boa parte do tempo, o paulista Alex Ribeiro (3o) e o cearense Adilton Mariano.
Na última bateria da terceira fase, Simão arrancou 8.17 dos juízes na melhor onda, mas foi ultrapassado pelo espanhol Aritz Aranburu, autor de 6.93 e 7.40, e o paulista Flávio Nakagima, que somou 5.50 e 7.70.
Iluminado, o local mostrou que os adversários terão muito trabalho para impedir o tricampeonato e conseguiu a virada com 6.40, deixando Aritz em segundo, Nakagima em terceiro e o paulista Odirlei Coutinho em quarto.
“Eu estava muito ansioso. Passei a semana toda esperando as ondas, querendo treinar, não tinha nada, mas fui malhar na academia todo dia e estava louco pra competir logo”, disse Simão Romão à assessoria de imprensa da ASP South America.
Nas primeiras baterias da manhã, as ondas quebravam mais ao meio da praia. Porém, quando chegou a hora da estreia de Simão, elas passaram a quebrar com melhor formação no canto do Arpoador.
“Impressionante mesmo isso. É para todos verem o quanto eu amo esse lugar. Eu sempre falo para os meus amigos que eu viajo o mundo inteiro, mas não troco isso aqui por nada. Eu acho que é isso. De tanto eu falar bem daqui, de tanto eu gostar daqui, me sentir bem surfando aqui, as ondas vêm para mim nas baterias. É uma magia mesmo”, acredita Simão.
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Outro que brilhou no fim da tarde deste sábado foi o ex-top da elite mundial Victor Ribas. Totalmente encaixado nas esquerdas do Arpex, Vitinho não deu mole aos jovens adversários e obteve 7.00 e 5.67 na vitória sobre o catarinense Guilherme Ramalho (4o) e os baianos Bruno Galini (2o) e Marco Fernandez (3o).
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O novo recorde de maior nota do campeonato foi batido neste sábado. Depois de esperar pacientemente no outside, o pernambucano Alan Donato achou uma onda da série, desferiu duas cacetadas de backside e finalizou a onda com mais uma batida para arrancar 8.83 dos juízes.
Com o high-score, Donato conseguiu entrar na zona de classificação e avançou em segundo lugar na bateria vencida pelo jovem paulista Gabriel Medina, autor de 7.33 e 5.47.
Pior para o paulista Renato Galvão e o baiano Alandreson Martins, que também fizeram boas apresentações numa das baterias mais disputadas do dia.
“Eu sabia que tinha que arriscar tudo porque o (Gabriel) Medina só tira notão, o (Renato) Galvão também surfa muito, então eu teria que fazer algo diferente pra passar”, contou Alan Donato.
“Na real, até me surpreendi comigo mesmo naquela onda, mas consegui acertar as duas manobras no crítico e a nota saiu. O mar está difícil, mas se tiver paciência a onda vem, é forte e você pode extrapolar que ela vai te empurrar pra próxima manobra. Estou feliz pra caramba pelo recorde, show”.
Também de Pernambuco, Luel Felipe acertou belas batidas de backside para descolar 5.83 e 7.17 na bateria que reuniu ainda o paraibano Jano Belo (2o), o baiano Franklin Serpa (3o) e o catarinense Jean da Silva.
Classificado em segundo na bateria, Jano foi um dos destaques do sábado ao registrar o maior somatório do dia na segunda fase.
Depois de disparar na liderança com uma esquerda atacada com belas batidas e rasgadas que renderam 7.50 pontos, Jano acertou um belíssimo aéreo rodando de backside e novamente fez 7.50 para registrar o maior somatório do dia, 15.00 pontos.
Neste domingo, a prova recomeça às 8 horas com as baterias da quarta fase.
