Depois de muito criticado pela performance apresentada em Snapper Rocks, no começo do ano, com a tal da Banana Board, modelo desenvolvido por ele e Greg Webber, Slater terá a chance de mostrar do que ela é capaz, em Trestles.
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Pode ser que, agora, ele faça história com essa prancha. Greg Webber tem declarado que as pessoas estão falando demais sobre um conceito que só não funcionou em Snapper por conta das ondas. A verdade é que em Fiji, ou mesmo Teahupoo, quando ele competiu com ela, a prancha parecia muito boa.
Pista Perfeita – Trestles é uma onda que requer ritmo entre gerar velocidade e encaixar manobras. Mas há momentos em que aquela rampa se apresenta, onde o lip ainda não é lip. Segundo Webber essa prancha foi feita para gerar velocidade justamente para esses interlúdios.
É ali que, além de funcionar bem no resto da onda, a prancha possibilitará curvas para impressionar quem entende do assunto. Não é uma prancha para merrecas nem para ondas acima dos 6 pés. Ou seja, é a prancha para Trestles.
No caso do “sub-modelo” feito para essa etapa, Webber incluiu stinger, rabeta swallow, e uma curva que gera velocidade sozinha, o que deve ter a ver com o reverse-V na rabeta. Isso faz com que a rabeta possa ser pressionada em manobras no crítico, sem perder controle. É uma banana sem exageros.
A verdade é que tanto Kelly quanto Webber estão tentando dar uma redesenhada no surf e nos designs. Estão tentando utilizar partes da onda em que a maioria passa batido. As coisas, segundo Webber, não mudaram muito nos últimos 20 anos. Kelly sabe que se recriar faz parte de sua mágica. Ele terá outras pranchas à mão, é claro, mas agora é a chance dele mostrar se há uma nova trilha se abrindo.
Assista às linhas de Slater em Trestles, no ano passado, quando ele já estava mirabolando com Webber as curvas da prancha nova:
Há quatro meses atrás, testando o brinquedo novo em Fiji. Quem disser que a prancha não andou ali deve rever seus conceitos: