Slater busca o hepta

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Kelly Slater pode conquistar o sétimo título mundial no Brasil. Foto: Ricardo Mega.
A segunda-feira é de folga para os competidores do Nova Schin Festival WCT Brasil devido as fracas condições do mar em Florianópolis (SC).

 

Porém, o norte-americano Kelly Slater e o havaiano Andy Irons, bem como os organizadores Teco Padaratz, Xandi Fontes e Carlos Perrone, representante da Nova Schin, participaram de uma coletiva de imprensa na Joaquina, sede principal da prova.

 

O hexacampeão mundial Kelly Slater foi bombardeado com uma bateria de perguntas sobre a disputa do título mundial.

 

Depois de passar quase um ano sem vencer, Kelly contou que a vitória neste ano no Tahiti fez toda a diferença e lhe deu ânimo para batalhar pelo sétimo título.

 

“Foi a hora da virada, com uma conquista difícil, porém muito importante depois de eu não ter começado bem na Austrália”, diz.

 

Ele afirmou que ainda não está certo sobre sua aposentadoria. “Se eu não vencer o Tour neste ano, vou continuar competindo. Mas, se eu vencer, sinceramente ainda não sei o que vou fazer”, comenta Slater.

 

Slater contou que nos últimos dois anos tem tido uma vida muito boa viajando para vários lugares no Tour e a disputa com Andy Irons o motiva a continuar. Para ele, o principal diferencial na conquista dos bons resultados é a atenção que tem dado aos equipamentos.

 

“Estou escolhendo melhor minhas pranchas e prestando muita atenção no equipamento. Minha vida também está mais tranquila e consegui manter o foco nas competições”, explica.

 

Para Slater, conquistar o hepta no Brasil seria ótimo. “Sou muito bem recebido e estou muito feliz por chegar ao Brasil com chances de ser campeão aqui”.

 

Slater elogiou ainda a performance de Adriano de Souza, o Mineirinho, atual líder do WQS. “Ele tem potencial para ser um grande surfista do WCT. Acredito que ele não precisará correr o WQS, pois tem surf suficiente para ser um Top-15”, destaca.

 

“Mineirinho não se intimida com nada e tem uma postura agressiva e forte. Ele terá um futuro brilhante pela frente. Talvez seu maior desafio seja adquirir a confiança que ele já tem nos beach breaks também nos reefs breaks”, diz.