Kelly Slater está próximo de conquistar por antecipação o oitavo título mundial da carreira na etapa espanhola do mundial. Foto: ASP / Covered Images. |
Ele é o líder isolado do ranking mundial com duas vitórias, um vice, três terceiros e um quinto lugar nas oito etapas realizadas até agora ? e uma ausência por contusão, em Fiji.
Slater garante o título antecipado se vencer a nona etapa do WCT, que rola até o próximo dia 14 na Espanha, ou com o tropeço dos sete surfistas que ainda têm chances matemáticas de ultrapassar os 7.017 pontos somados por ele até o momento.
Na França, Mick Fanning e Joel Parkinson barraram Slater, mas o heptacampeão deve chegar motivado para garantir o título na Espanha. Foto: ASP / Covered Images. |
Sem nenhum comunicado oficial da parte do atleta, especula-se que teria ficado para curtir o bom momento na França, palco da última etapa, vencida por Joel Parkinson.
Mesmo assim, se derrotar o espanhol Hodei Collazo na repescagem em Mundaka, tira o californiano Tim Reyes da briga pelo título mundial. E a cada bateria que ganhar, ele derruba mais adversários.
Os compatriotas dele serão os primeiros. Se Slater chegar nas oitavas-de-final, saem Taylor Knox e Damien Hobgood; e se ele alcançar as semifinais, acabam as chances de Bobby Martinez. Com isso restarão quatro adversários, mas Slater poderá chegar nas semifinais já com o octa garantido.
Neste cenário, para continuar na briga o australiano Taj Burrow terá que alcançar pelo menos as quartas-de-final, e precisará vencer as etapas do Brasil e Hawaii para superar os 7.824 pontos que Slater atingirá no ranking com um terceiro lugar na Espanha.
O havaiano Andy Irons e os australianos Mick Fanning e Joel Parkinson obrigatoriamente têm que fazer as semifinais com Kelly Slater em Mundaka, caso contrário estão fora da briga. Irons ainda precisaria vencer no Brasil e no Hawaii para sonhar com o tetra.
Mick Fanning só permaneceria na disputa pelo título se fosse para a final em Mundaka. E se for contra Kelly Slater, terá que sair campeão na Espanha, Brasil e Hawaii. Essa também é a única alternativa de Joel Parkinson, que já vem de uma vitória na França e só poderia ser campeão mundial se também vencesse as três últimas etapas.
Além disso, Slater não poderia mais marcar pontos no ranking, o que é pouco provável com o surf que ele tem apresentado nas competições.
Quatro brasileiros ainda não estrearam em Mundaka. Raoni Monteiro disputa a 11a bateria contra os aussies Phillip MacDonald e Nathan Hedge. Marcelo Nunes entra em ação no 13o confronto, também contra dois australianos – Daniel Wills e Jake Paterson.
Na 15a bateria, Paulo Moura desafia o aussie Bede Durbidge e o havaiano Pancho Sullivan. A rodada é encerrada com o duelo entre Peterson Rosa e os aussies Mark Occhilupo e Darren O’Rafferty.
E três brazucas estão na repescagem. Pedro Henrique e Yuri Sodré caíram logo na estréia, enquanto Adriano Mineirinho nem compareceu ao primeiro confronto. De acordo com seu manager, Luiz Henrique Sabóia, o “Pinga”, o atleta sentiu cólica renal, mas tem chances de disputar a repescagem.