Em sua página no Twitter, o dez vezes campeão mundial Kelly Slater comemora as sessions que vem fazendo em picos como Restaurants e Cloudbreak, nas Ilhas Fiji.
Esta semana, quebrou um swell épico no arquipélago e vários tube riders marcaram presença nas maiores ondas já vistas em Cloudbreak, com destaque para um tubo incrível do havaiano casca-grossa Kohl Christensen.
Empolgado com os tubos do decorrer da semana, Slater vai adiando sua ida ao Billabong Pro na África do Sul.
“Se J-Bay parar por uma semana, talvez eu possa fazer o mesmo. Estou cansado de voar (de avião) e muito empolgado para surfar amanhã”, diz Slater.
Na última terça, o atleta chegou a cogitar ficar de fora da etapa. “Honestamente, não sei se irei a J-Bay depois de comparar a previsão a Fiji. Podem me tirar do Fantasy Surfer (jogo virtual de apostas da ASP) se eu estiver nele!”, avisou o norte-americano.
Em recente entrevista concedida ao site Surfline, o norte-americano fez críticas ao World Tour por passar por lugares como Rio de Janeiro, San Francisco e New York.
“Eu acho que é inoportuno quando o nível máximo do surf é atingido por ondas de 8.00 pontos em floaters. Isso não é o que estamos tentando ser. Os visuais precisam ser de boas ondas. A ASP precisa garantir que os surfistas peguem ondas para exibir seus níveis de performance”, disparou Kelly no Surfline.
A mudança de planos da Quiksilver, que inicialmente promoveria o Quiksilver Pro em G-Land e teria levado a prova a New York como resposta ao Billabong Pro no Rio de Janeiro, também causou grande alvoroço entre os atletas.
A desgastante arrebentação de Ocean Beach, San Francisco, palco do Rip Curl Pro Search, também foi comentada por Steve Shearer, autor da reportagem no Surfline.
As duras críticas dos tops ao retorno dos beach breaks e metrópoles ao World Tour ganham mais força com a possível realização de uma etapa em Manly Beach, Austrália, em fevereiro de 2012.