Este ano, além de desfrutar de duas idas à Indonésia recheada de ondas boas, ainda fui presenteado com um fato inédito na minha vida: surfar Desert Point sem ninguém. Isso mesmo, nenhuma pessoa. Pode parecer mentira, mas a combinação de uma série de circunstâncias fez com que eu pudesse surfar uma das melhores ondas do mundo sem nenhuma alma viva do meu lado.
O fato de estar no mês de novembro (praticamente fora do período da temporada) ajudou muito. Outro motivo foi a presença de um swell muito pequeno que acabou não despertando o interesse dos surfistas que ainda estavam pela Indonésia.
Diante disso, me restou aproveitar algumas horas de surf até o anoitecer, escutando a cada tubo os assobios do meu pai, que registrou algumas ondas com uma câmera amadora e sem tripé.
Foto de capa Arquivo Pessoal