Sunset quebra o gelo

Sylvio Mancusi, Sunset Beach, North Shore, Oahu, Hawaii

 

Sylvio Mancusi por dentro do que rola no inside de Sunset Beach. Foto: Silvia Winik.

Na última sexta-feira a praia de Sunset Beach era a única que oferecia condições de surf na costa Norte de Oahu, Hawaii.

 

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Ondas de até 3 metros e ventos fortíssimos exigiam muita técnica dos surfistas para entrar na onda, mas o surf foi de alta qualidade com direito a bons tubos no famoso inside de Sunset.

 

Tom Curren, Junior Faria, Everaldo Pato, Stephan Figueiredo, Willian Cardoso, Robson Santos e mais dezenas de brasileiros dividiam o crowd ? que também era grande fora da água.

 

No canto direito da praia, depois da torre dos salva-vidas, escondidos no mato para se proteger do vento, os fotógrafos e cinegrafistas Clemente Coutinho, James Thisted, Paulo Tracco e Silvia Winik registravam os melhores momentos, com Sebastian Rojas engrossando o time de dentro no canal.

 

?Tom Curren foi o destaque do dia ao pegar dois tubos incríveis no inside. Os brasileiros também pegaram boas ondas, até Steven Allain, editor da Fluir, mostrou que sabe do que escreve na redação e surfou boas ondas?, afirmou Coutinho.

 

Sebastian completa: ?São nesses mares que vemos a experiência sobressair. Saber o lugar certo de remar na onda e a colocação no outside faz a diferença em um dia difícil desses?.

 

Pato foi o primeiro da galera a entrar no mar, seguido de perto pelo resto da tropa. Depois de morrer dentro de um tubo, ele teve a prancha zerada partida e deu adeus a sessão.

 

Desde cedo já rolavam altas ondas, mas depois das 10 horas a formação melhorou e o vento quase beirou a insanidade. Tanto que na bancada ao lado, Backyards, rolava uma sessão incrível de kite e windsurf com os praticantes muitas vezes terminando suas ondas em Sunset.

 

Ponto também para as brasileiras. Mikaela Fregonese e Silvia Nabuco pegaram altas ondas vindo lá de trás. Aquela velha história de sexo frágil já era, pois elas droparam ondas mais no crítico do que muito marmanjo profissional.

 

O havaiano Kahea Hart também andou no crítico, mostrando que habilidade e conhecimento do pico também fazem a diferença. Depois de vários dias sem ondas, agora a máquina parece que ligou.

 

Aloha

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