Oakley Retratum

Surf brazuca em alta

Adriano de Souza, Lançamento do filme Retratum, Shopping Jardim Sul, São Paulo (SP)

A equipe de surf da Oakley exibe muito talento e todo seu power em Retratum, o novo filme que traz lembranças e momentos inesquecíveis das surf trips de cada um de seus integrantes.

 

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Com imagens de alta definição, a produção passa pelos melhores e mais conhecidos surf spots do mundo, além de lugares inusitados como Colômbia, Marrocos e Galápagos.

 

Grandes nomes do surf brazuca invadem a tela em um show de tubos e manobras alucinantes, como Adriano de Souza, Danilo Costa, Jadson André, Miguel Pupo, Gilmar Silva, Caio Ibelli, Ítalo Ferreira, Leo Neves, André Pastori, Edgar Groggia, Charlie Brown, Sandino, Camilo Hornke, Rodrigo Sino e Eraldo Gueiros.

 

Atualmente entre os tops do Circuito Mundial, o paulista Adriano de Souza é a principal estrela do filme e revela que está muito contente com o resultado da produção, principalmente com o desempenho da nova geração.

 

“Estou muito feliz pela minha sessão e por ter pegado todas aquelas ondas, mas o que mais impressionou e deixou marcado foi o espaço que a molecada está conquistando. Me dá até arrepio de ver, porque eu sempre quis isto e não pude. Hoje eu fico muito feliz de ver a molecada conquistando tudo isso e mostrando pro país inteiro que a nova geração está vindo com tudo. Isto é muito bom de ver”, conta Mineirinho.

 

Nos últimos dois anos, ele teve a oportunidade de surfar em lugares não muito convencionais para quem está acostumado com surf trips internacionais.

 

“A Colômbia foi uma viagem inesquecível e poucas pessoas já pisaram lá para surfar. Eu mesmo quando recebi o convite fiquei espantado e questionei: surf na Colômbia? Apesar de ser um país com uma história trágica e marcada por guerrilhas, foi muito bom estar lá, pois tem uma cultura bem bacana e é muito bonito. Gostei muito de ter conhecido. Espero que eu possa voltar lá”, diz Adriano de Souza.

 

“Marrocos também foi um lugar que me deixou fanático. Altas direitas. Lá é o paraíso dos regular footers. Eu não queria mais sair de lá. É muito bom poder viajar e conhecer diferentes culturas. O surf é isso: evolução! É disto que eu estou em busca”, complementa Mineirinho.

 

Caio Ibelli, um dos representantes da nova geração brazuca, também se amarrou no resultado final do filme. “Altos tubos em Paúba, Maresias e Guarujá. Tem de tudo um pouco. O filme inteiro foi uma curtição e rolou uma vibe muito boa. Achei o resultado bem positivo. Nunca imaginei que eu iria aparecer numa tela tão grande de cinema, ainda mais com ele lotado. Estou sem palavras”, comenta Caio Ibelli, durante a pré-estréia do filme que rolou no cinema do Shopping Jardim Sul, em São Paulo (SP).

 

O experiente Gilmar Silva demonstrou sua satisfação em participar desta produção. “O resultado do trabalho ficou bem maneiro. A minha session do Hawaii ficou alucinante, mesmo porque eu acho um dos melhores lugares do mundo. A parte que rola em Fernando de Noronha também é muito boa, vale a pena assistir”, garante Gilmar Silva, que também informou que neste ano participará de todas etapa do Brasil Tour e quer voltar ao SuperSurf.

 

Além de tudo isso, o filme que tem direção e roteiro de Dedé Xavier, com produção de Luiz Henrique Campos, ainda conta com uma trilha sonora exclusiva produzida por Edu Marron em parceria com Alexandre Gutierrez. A trilha foi composta de acordo com o gosto e estilo de cada atleta.

 

“O som de cada session é parecido com o estilo de cada atleta. Peguei o som que cada um deles curte e em cima disso procurei misturar um pouco de música brasileira, na qual o Gutierrez me ajudou muito a construir a trilha sonora”, conta Edu Marron.

 

“Além disso busquei referências nos sons dos setentistas gringos. Sempre ouvi muito Hendrix, Buddy Guy, Led Zeppelin, The Meters, Tim Maia, Black Rio, Lee Perry, muito blues antigo, funk 70’s e dub jamaicano, principalmente a mistura do black com o dub. Procurei misturar sons que sempre influenciaram o meu trabalho musical e o meu estilo de tocar. A música black e as minhas raízes com o eletrônico, com o som mais moderno e com os sons do mundo somados aos estilos dos atletas no vídeo”, finaliza o músico.

 

Adriano se Souza aprovou o som escolhido para as cenas em que aparece. “Achei o som da minha session o mais legal de todos. A música é fundamental. Se o surf for bom e a música for ruim, não rola uma instiga para assistir. Este filme conseguiu ligar todos os fatores e a produção está de parabéns”, elogia Mineirinho.

 

Clique aqui para ouvir o som de Edu Marron, ou ainda, acesse Edu Marron e My Space.

 

O diretor do filme Dedé Xavier também falou sobre a experiência de editar um filme produzido com imagens de alta definição. “A edição foi um pouco acelerada, para aproveitarmos o máximo de imagens dos atletas, pois tínhamos muito material. A trilha sonora também deu um bom equilíbrio por não ser tão rock´n roll. Este não é um mercado fácil, então é uma grande satisfação ter um vídeo colocado à venda nas bancas”, comenta Dedé Xavier.

 

O filme será encartado na edição de fevereiro da revista Fluir, que pode ser encontrada nas melhores bancas do Brasil.

 

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