Pegue uma cidade de praia, acrescente sete picos constantes e de rara beleza, recheie com ótimos surfistas, cubra com o fenômeno El Niño e tempere com muito surfe. Está aí o prato que o fim do inverno no litoral norte gaúcho apresentou a seus moradores e frequentadores: “Torres de surfe a gosto”.
Agosto foi com certeza um dos meses do ano onde a qualidade e a quantidade de ondas andaram mais juntas. Foram várias ondulações de vários tamanhos, todas consistentes e sempre com pouco vento. Todos os picos funcionaram pelo menos umas quatro vezes e, em alguns dias, eram tantas ondas em todos os picos que ficava difícil até decidir onde cair.
Há pouco tempo troquei a praia do Rosa, em Imbituba (SC), pela cidade de Torres, no Rio Grande do Sul. Depois de alguns meses vivendo por aqui, constatei como a cidade respira surfe. Pude sentir o poder que o mar exerce no povo daqui e medir o tamanho do amor deles ao oceano.
Moradores, surfistas, pescadores, turistas, enfim, todos que respiram os ares salgados da mais bela praia do Rio Grande do Sul sabem do que estou falando. Torres é linda e uma “surf city” de primeira.
O prato, Torres de surfe a gosto, é servido gelado, mas seu tempero aquece a alma e deixa sempre um gosto de quero mais. Torres a mais bela praia do Rio Grande do “surfe”.