Por volta das 7:30 horas da última quarta-feira, o corpo do surfista Jorge Vivan, 53, apareceu na praia do Campeche, em Florianópolis (SC).
Ele saiu sozinho para surfar cedo e, de acordo com alguns relatos, desmaiou e morreu afogado depois de chocar-se com a rasa bancada de areia. A comunidade do surf de Floripa está de luto por uma figura muito querida no ambiente.
Acidente Jorge era gaúcho, de Caxias do Sul, formado em Agronomia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele conhecia muito bem o pico do Campeche.
O Corpo de Bombeiros Militares foi ao local, mas Jorge já estava sem sinais vitais. O amigo e fotógrafo Gabriel Varalla Groppi e outras pessoas tentaram ajudar na reanimação do corpo, mas nada pôde ser feito.
Amigos como o fotógrafo profissional Christian Herzog, também do Campeche, Jefferson Lopes e Pinguim, do Sushi Bar, e outros, lamentaram a perda.
Pouco monitoramento O surfista de Florianópolis Felipe Marques destacou a necessidade de que os postos dos guarda-vidas permaneçam ativos o ano todo.
Atualmente, o Corpo de Bombeiros Militares somente mantém ativos os postos guarda-vidas durante a temporada de verão, desde a segunda quinzena de dezembro até depois do Carnaval, em fevereiro. Em cidades como Florianópolis, Balneário Camboriú, Bombinhas e outras tantas do litoral que recebem surfistas e banhistas do país inteiro, isto representa uma necessidade para garantir a segurança aquática.
Fica o alerta aos surfistas que sempre é melhor surfar acompanhado do que sozinho, já que ninguém está isento de sofrer um acidente. O leash, ou cordinha, é um dos mais importantes equipamentos de segurança aquática que os surfistas têm. Então, use.