A Surfrider Foundation Brasil é uma organização não governamental internacional, sem fins lucrativos, dedicada à proteção e melhoramento das praias, ondas e meio ambiente costeiro de todo o mundo, através da conservação, pesquisa, educação e ativismo.
A Surfrider Foundation nasceu na Califórnia, EUA, em 84, quando Glenn Hening e alguns surfistas locais de Malibu perceberam que a falta de tratamento dos esgotos despejados no mar e a desenfreada expansão urbana, ameaçavam destruir para sempre, o seu point favorito. Com o passar dos anos, a Surfrider Foundation cresceu, se espalhou por diversos estados americanos, alcançando depois França, Austrália, Japão e o Brasil no fim de 96.
Por ocasião do ISA Maresia World Surfing Games em Maracaípe, que será realizado nos dias 6 a 18 de junho deste ano, a ISA – International Surfing Association – em parceria com a Surfrider Foundation Brasil, com o total apoio das marcas Dragon e Maresia, planejaram um evento com mínimo de impacto negativo possível sobre o meio ambiente, com o objetivo de beneficiar a natureza e a cultura local.
O evento, uma realização das marcas Maresia e Dragon, junto com a ISA (International Surfing Association), CBS (Confederação Brasileira de Surf) e a ASPE (Associação de Surf de Pernambuco), atrairá um grande número de espectadores à paradisíaca praia de Maracaípe. Serão turistas e atletas de todas as regiões do país e do mundo. Este grande volume de pessoas, circulando em uma área de pouca infra-estrutura ambiental, irá gerar um impacto ecológico indesejável na região. Portanto, a Surfrider Foundation Brasil, bem como a Maresia e a Dragon, entendem que é extremamente necessário um plano de ação para minimizar este impacto.
A Surfrider Brasil acredita ser essencial o desenvolvimento deste projeto de gerenciamento ambiental para o maior campeonato de surf do mundo, o ISA Maresia World Surfing Games, que será lembrado por ser o primeiro campeonato no mundo com Gestão de Impacto Ambiental.
Durante o ISA Maresia World Surfing Games a Surfrider Foundation fará o cercamento das áreas de vegetação nativa próximas ao evento. Orientará atletas e público para que não transitem sobre as áreas demarcadas.
Organizadores também serão orientados sobre os cuidados para que as edificações e toda a infra-estrutura do palanque não sejam montadas em áreas ambientalmente sensíveis.
Será determinada a quantidade ideal de lixeiras, e os locais adequado para colocá-las, para atender a demanda do público. Na ocasião, será divulgada a a campanha “Lugar de lixo é na lixeira”.
Faixas e placas contendo mensagens ecológicas informativas e educativas estarão por toda a área do campeonato, levando em consideração o posicionamento para que não haja poluição visual.