Tânio Barreto, campeão brasileiro de 2001, é um dos convidados na etapa brazuca do WCT. Foto: Divulgação SuperSurf. |
Os dois se classificaram no Tropical Brasil WCT Trials, competição especial que rolou nesta quarta-feira de sol e boas ondas de 1 metro na praia da Joaquina, sede principal da etapa sul-americana do ASP World Championship Tour (WCT) em Florianópolis (SC).
Um total de 20 surfistas do atual ranking catarinense profissional mais 12 convidados da Tropical Brasil participou da prova, encerrada por volta das 16 horas em Santa Catarina.
“O evento inteiro deu boas ondas e foi de alto nível, com todos os atletas quebrando”, destacou Tânio Barreto, único dos participantes do Tropical Brasil WCT Trials que já havia competido numa etapa do WCT.
“Na semifinal contra o Odirlei Coutinho, eu sabia que não podia dar mole pois ele é um atleta que vem sempre se destacando no SuperSurf. Eu consegui pegar duas ondas boas no início e usei a velha tática da prioridade, fui pra marcação nos minutos finais e garanti minha vaga”, contou Tânio, que já sabe que vai ter que enfrentar os líderes do ranking mundial nas primeiras rodadas do Nova Schin Festival WCT Brasil.
Diego Rosa e Tânio no pódio, com o passaporte para o WCT. Foto: Divulgação. |
Ele não perdeu nenhuma das cinco baterias que disputou, enquanto Diego Rosa passou atrás do também catarinense Guga Arruda na segunda fase, mas deu o troco eliminando-o na primeira rodada de baterias homem-a-homem nas quartas-de-final.
Depois, Diego derrotou outro surfista da Joaca, Fabrício Machado, na semifinal, para garantir sua vaga no Nova Schin Festival WCT Brasil.
“Eu estava querendo demais isso e acabei conseguindo. Usei um pouco da tática para derrotar o Fabrício, que é um cara que surfa direto comigo, a gente treina junto, mas como só valia uma vaga a gente teve que usar tudo o que sabe para vencer”, contou Diego.
Todos elogiaram bastante a iniciativa da Tropical Brasil, em conjunto com a Federação Catarinense de Surf (FECASURF), de realizar uma triagem para definir os dois surfistas que participariam como convidados do Nova Schin Festival WCT Brasil.
“Foi alucinante, porque todo mundo sonha em competir contra Andy Irons, Kelly Slater, os melhores surfistas do mundo. E a Tropical Brasil mostrou que é 100% surfe em criar esta triagem para que muitos tivessem a chance de conseguir as duas vagas. Estão de parabéns o Avelino Bastos e o Teco Padaratz, sócios da marca, por darem esta força pra galera”.
Avelino Bastos, fundador e sócio da Tropical Brasil, comemora com os atletas o sucesso da triagem promovida pela marca. Foto: Divulgação. |
O diretor de marketing da Tropical Brasil, David Husadel, também ficou satisfeito com a grande repercussão e o ótimo público que compareceu na Joaquina para acompanhar o Tropical Brasil WCT Trials.
“Eu acredito que isso foi só um aperitivo do que vai ser o Nova Schin Festival WCT Brasil. Que bom que deu sol, um público grande que aproveitou o feriado do dia dos professores e esta quinzena de festas em Santa Catarina. Muitas pessoas vieram de Blumenau, Balneário Camboriú e outras cidades só para ver a competição e realmente os melhores atletas hoje aqui. A Tropical Brasil fica muito feliz em estar oferecendo estas vagas de convidados para estes dois atletas que provaram na água que mereceram a oportunidade para enfrentar os melhores surfistas do mundo”.
Quem também compareceu para prestigiar a competição foi um dos sócios da Tropical Brasil, Avelino Bastos, já que Flávio “Teco” Padaratz está competindo na nona etapa do WCT em Mundaka, na Espanha.
“A oportunidade que a gente criou de ter a galera daqui de Santa Catarina e mais alguns convidados superqualificados para disputar estas vagas foi um ponto importante. A gente queria que Santa Catarina não só apresentasse suas melhores ondas, como também seus melhores surfistas que não estão no WCT. As duas vagas foram supermerecidas, o Tânio já foi campeão brasileiro e o Diego é um surfista local aqui da Joaquina. Eles conseguiram passar por várias baterias num campeonato de um dia só e acho que é bem o resultado que a gente espera: gente jovem, dinâmica, surfe no pé e bem agressivo, é isso que a Joaquina tem para mostrar”.