As esquerdas de Raglan são a Meca do surf na Nova Zelândia. Foto: Silvério Filho. |
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Entre todos esses esportes não poderia faltar o surf, que é praticado em abundância nas costas Oeste e Leste da ilha do Norte, cada uma com particularidades bem definidas.
Para começar, a West coast é banhada pelo mar da Tasmânia e a East coast pelo Oceano Pacífico.
Visual aéreo do reef instalado em Mt Maunganui. Foto: Silvério Filho. |
A costa Oeste abriga picos famosos e lendários como Raglan, point-break de esquerdas que recebe boas ondulações com freqüência.
Raglan está entre as melhores e mais longas do mundo e oferece três seções: Indicators, no outside, Whale Bay, no meio, e Manu Bay, mais para o inside da costeira.
Outra boa opção é a região de Taranaki, onde foi construída a rodovia Surf Hwy 45, que dá acesso a inúmeras bancadas de lava provenientes do vulcão Taranaki. Muitas vezes os acessos passam por fazendas e é comum encontrar ondas solitárias.
Na costa Leste o destaque é a cidade de Gisborne, que oferece beach-breaks de qualidade graças aos swells que chegam com boa freqüência do Pacífico. A cidade respira surf e a proximidade da península de Mahia faz do local a cidade mais surf da NZ. Em Mahia existem reef-breaks de altíssima qualidade.
Ainda na costa Leste, a região de Mount Maunganui abriga o primeiro reef artificial do país (em fase de finalização), inspirado na bancada de Pipeline, Hawaii. No verão o vento terral é constante em Maunganui e fica a promessa de muitos tubos – para fazer valer o investimento que já ultrapassa a cifra de US$ 1 milhão.
Na Nova Zelândia a água é fria e uma boa roupa de borracha é imprescindível e muito fácil de encontrar nas surf shops locais. Já pranchas de surf são bem caras se comparadas ao mercado brasileiro, por isso é importante levar um bom quiver para ondas entre 1 e 2,5 metros.
Outra vantagem é a pequena distância entre as duas costas. Para sair de Raglan e surfar no reef artificial de Mt Maunganui leva-se apenas duas horas e isso faz do país uma potência do surf. No verão, que vai de dezembro a fevereiro, os ciclones tropicais no Pacífico bombam na costa Leste, e no inverno a costa Oeste recebe grandes swells.
O localismo é tranqüilo e amigável dentro e fora d?água. A população no país é dividida entre os Maoris (nativos descendentes de polinésios) e Kiwis (descendentes dos colonizadores ingleses), cada qual com culturas e idiomas distintos.
O inglês é o idioma oficial e a moeda local é o dólar neozelandês (NZ$ 1 corresponde a R$ 1,35). Se a temperatura da água não agradar na invernada, basta trocar a prancha pelo snowboard e botar para baixo a mais de oito mil pés no Mt Ruapehu.
Tudo isso e muito mais está reunido em um país que cada vez mais recebe brasileiros em busca de aventura e boas ondas. A Kiwi Land continua sendo uma ilha segura, com padrões de primeiro mundo, por isso, ao planejar uma viagem para Nova Zelândia, não esqueça de colocar na bagagem muito respeito e humildade.
Kiaora!
Para obter mais informações acesse o site 4iconz.co.nz.