Kelly Slater e Andy Irons conversam durante a coletiva de imprensa realizada no Nova Schin Festival 2004. Foto: Ricardo Macario. |
Bicampeão mundial e atual líder do ranking, Irons revelou que está bastante confiante e com um ótimo quiver de pranchas.
O atleta quer conquistar o tri no Brasil e tem como adversário o aussie Joel Parkinson, que chega ao Brasil na noite desta segunda-feira.
Irons afirmou que admira bastante o surf de Parkinson e que sempre acompanha as baterias do aussie. Segundo o havaiano, o Brasil é um lugar neutro, propício para o duelo pelo título mundial.
“Respeito bastante o Parko e curto muito o surf dele. É um alívio não ter mais o Kelly como concorrente ao título da temporada, mas a missão continua complicada”, confessa Irons.
O hexacampeão mundial Kelly Slater chegou atrasado à coletiva. Slater revelou que está amarradão em estar no Brasil, mesmo sem chances de conquistar o título.
Ele disse que pretende aproveitar mais a cidade de Florianópolis e curtir o evento, pois agora está livre da pressão sofrida em 2003, quando ainda tinha chances de conquistar o título.
“É sempre um enorme prazer estar no Brasil. Espero me divertir bastante e surfar boas ondas por aqui”, fala Slater, que promete lutar pelo sétimo título mundial na próxima temporada. “Vou me preparar psicológica e fisicamente para vencer em 2005, tenho este objetivo”, diz o norte-americano.
O paranaense Peterson Rosa, melhor brazuca no ranking do WCT, onde ocupa a 12a posição, concordou que os últimos resultados não têm sido bons para os brasileiros e que pretende reverter a situação em Florianópolis.
“Bronco” contou também que o circuito mundial está muito difícil, mas que os brazucas estão unidos e têm batalhado bastante para honrar o País nas etapas
“O nível dos atletas está altíssimo, é sempre muito difícil se dar bem. A galera está treinando bastante e vai dar um gás para vencer esta etapa. Quero muito vencer, mas, se não for possível, espero que outro brazuca vença”, conta Peterson.
O australiano Luke Egan, campeão da etapa realizada em Mundaka, na Espanha, revelou que os atletas estão torcendo para que o evento fique na ilha, pois as estradas para as praias alternativas são bastante cansativas e perigosas.
Egan afirmou também que não está preocupado com resultados e vai surfar tranqüilamente. “Vim pra me divertir, curtir a cidade e surfar numa boa”, revela o quinto colocado no ranking do WCT.
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