Tow In World Cup segue na espera em Jaws

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As ondas em Jaws ainda não atingiram as condições necessárias para a realização do evento. Foto: towinworldcup.com.br.
A expectativa dos surfistas inscritos na Tow In World Cup cresce a cada dia, mas quem manda na competição é a natureza.

 

E ela, mais uma vez, frustrou a todos, pois as ondas em Jaws, não chegarão ao mínimo exigido de 12 metros nesta quarta-feira, como previsto anteriormente.

 

Os organizadores do Mundial de Ondas Gigantes estão acompanhando os mapas de previsão e acreditam que o campeonato possa acontecer neste sábado (24/1) com a chegada de um novo swell.

 

Com o maior prêmio oferecido num campeonato de surfe na história (US$ 100 mil para a dupla campeã), a Tow In World Cup conta com a participação de cinco brasileiros: Carlos Burle e Eraldo Gueiros; Rodrigo Resende e Danilo Couto; e Sylvio Mancusi, que terá como parceiro o havaiano Manny Carabello.

 

Sylvio Mancusi está afiado para disputar o evento pela primeira vez. Foto: Arquivo Pessoal.
Ao lado do havaiano Garret McNamara, Rodrigo foi campeão da primeira e até então única edição da Tow In World Cup, na temporada 2000-2003, quando Burle e Eraldo conquistaram a terceira colocação.

 

Apesar de estarem estreando na competição, Couto e Mancusi demonstram tranqüilidade às vésperas de testar seus limites em ondas gigantescas. Eles têm a calma de quem está trabalhando forte e treinando com afinco.

 

?Por aqui as expectativas são as melhores, pois estamos muito treinados, comparando com ao ano anterior?, disse Danilo Couto. ?Desde a virada do ano estamos em Maui, e tivemos a oportunidade de surfar vários dias grandes e um gigante. Testamos pranchas nestas condições e tudo correu bem. Porém, não podemos esquecer de que estamos lidando com condições extremas. Então é preciso calma, paz e harmonia com tudo e todos que estão ao seu redor?.

 

Mancusi também tem aproveitado bem o inverno havaiano e está preparado para o evento. Um dos primeiros brasileiros a fazer tow-in, o paulista comemora sua primeira participação no Mundial de Ondas Gigantes.

 

?Isso é o resultado de um trabalho sério e de um imenso prazer em surfar essa onda, que é muito especial para mim. Deus tem me iluminado muito e estou me sentindo bem, tanto psicologicamente quanto fisicamente. Estou aqui desde a última semana de outubro. Já fiz bastante tow-in, pegando as melhores ondas da minha vida. Agora é ter muita tranqüilidade e prazer para concorrer com os melhores surfistas do mundo na onda mais pesada do Pacífico Norte?.