Tribuna Colegial confirmado

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Júnior Faria é uma das armas do colégio Don Domênico para quebrar a hegemonia do Adélia Camargo Corrêa. Foto: Ivan Storti / FMA Comunicação.
Patrocinador oficial desde a criação do circuito, em 96, a surfwear AntiQueda investe pelo 9º ano seguido no A Tribuna de Surf Colegial, evento que reúne surfistas/estudantes de escolas de Ensino Fundamental e Médio de toda a Baixada Santista.

 

A marca, com sede em Santos, aposta no sucesso e na eficiência do campeonato para a evolução da modalidade. Junto com a AntiQueda, a Sthill, outra empresa da região, também acredita no trabalho de revelação de novos talentos e no aspecto social, com o incentivo dos estudos entre os atletas.
       

A competição conta com duas etapas, com a prova de abertura nos dias 19 e 20 na praia do José Menino, junto ao Quebra-Mar, em Santos, considerado um dos melhores palcos para disputas de surf do país. A expectativa é que cerca de 70 a 90 colégios participem do campeonato, que já revelou grandes nomes da nova geração.

 

Um dos grandes exemplos é o guarujaense Adriano de Souza, o Mineirinho, atual campeão mundial Pro Junior. Ele conquistou sua primeira vitória na carreira justamente no Colegial.

 

Estão em disputa quatro categorias individuais: Júnior (até 18 anos), Mirim (no máximo 16), Iniciantes (limite de 14) e Feminina (também até 18), além da disputa por colégios, sem dúvida a grande atração.

 

O evento é conhecido por lotar o Quebra-Mar, com pais, amigos, professores, todos na torcida por suas escolas. Nos últimos sete anos, o Adélia Camargo Corrêa, de Guarujá, foi imbatível. O colégio foi o primeiro a investir num time de ponta, dando bolsas de estudo e contratou, inclusive, o experiente Paulo Kid, como técnico.

 

Mas nesse ano, outra escola da mesma cidade, a Don Domênico, promete quebrar a hegemonia do concorrente, com uma equipe de primeira qualidade.

 

O grande nome é Júnior Faria, atual campeão paulista Júnior e Mirim e que tenta nova conquista no A Tribuna (foi o melhor entre os mirins). Outro destaque é Ricardo Silva, atual líder dos circuitos guarujaense e santista. Completam a equipe Caio Faria e Rafael Spitaletti, na Mirim, e Wesley Moraes, na Iniciantes.


 ?Este campeonato é um descobridor de talentos e nos últimos oito anos está sendo responsável pela melhora da imagem dos atletas e do esporte em geral. Mostramos à sociedade, que o surfista estuda, pensa numa carreira, afastando totalmente aquele estigma de que era um vagabundo de praia. Hoje o surf é uma profissão e há todo um mercado voltado para ele?, ressalta Paulo Sérgio Nogueira Lopes, o Paulinho, diretor de marketing da AntiQueda.

 

Sônia Heloisa Nicastro, diretora executiva da AntiQueda, ressalta a revelação de novos valores e a integração que a competição proporciona. ?O importante é que podemos ver vários competidores que nunca pensaram em competir, participando do circuito, para defender a sua escola. Isso é um grande estímulo, porque incentiva a garotada ao esporte, a uma vida saudável. Além disso, famílias inteiras, professores de escola e amigos participam da competição na torcida. O Quebra-Mar fica lotado e isso ajuda a popularizar ainda mais o surf, aproximá-lo da comunidade?, comenta.
        

Outra atração do 9º Circuito A Tribuna de Surf Colegial será o College Girl AntiQueda, concurso que vai escolher a aluna mais bonita das praias. Este ano, o evento paralelo tem uma grande novidade, a soma de pontos para as escolas. O colégio que inscrever uma candidata ganhará 10 pontos na pontuação por equipe.

 

Se a aluna passar para a final, fatura mais 10 pontos e se for vencedora outros 10. ?São pontos que podem fazer a diferença na disputa pelo título ou uma colocação no ranking?, comenta Marcos Bukão, diretor técnico do A Tribuna Colegial.
   

As candidatas desfilarão de biquínis fornecidos pela AntiQueda logo após a competição e serão escolhidas cinco candidatas para a final. A vencedora ganhará um book feito pelo fotógrafo Gino Pasquato e um vale-compras da AntiQueda. A idade mínima para participar é de 15 anos. ?Esse foi uma atração criada pela AntiQueda, que hoje está totalmente integrado ao campeonato, por valer pontos para as escolas?, afirma Paulo Nogueira Lopes.
   

A grande novidade deste ano, que visa promover ainda mais a aproximação das escolas com o surf, é a participação dos professores de Educação Física como juízes de surf. Uma iniciativa pioneira no país, visando que os profissionais possam aprender na prática sobre os critérios de julgamento. ?Todos os professores interessados poderão atuar, mas sem que suas notas influam no resultado final. Neste primeiro momento, eles vão se sociabilizar com a organização?, ressalta Bukão.

 

Quarta-feira (16/6) é o último dia para os alunos e colégios que querem se inscrever no campeonato. Os interessados devem comparecer em A Tribuna (Rua General Câmara, nº 100), das 11 às 16h30. A taxa é de R$ 30, por atleta, com direito a camiseta. Cada colégio deverá, obrigatoriamente, apresentar ofício solicitando inscrição com assinatura e carimbo do professor de Educação Física e do diretor, contendo nome, data de nascimento e categoria de cada atleta.

 

Também deverá estar anexado a cópia de identidade escolar dos participantes. A organização do campeonato avisa que não há prioridade na inscrição. Mais informações pelo telefone (0xx13) 32124543 e 3212-4542, com Tatiane.