Surf na selva

Tsunami amazônico

0

Sergio Laus na pororoca gigante do rio Araguari, Amapá. Foto: Gregg Newton / Southern Cross Images.

Durante o período da lua nova de maio, o surfista paranaense Serginho Laus realizou mais uma expedição em busca da onda mais extensa do mundo, a pororoca.

 

Clique aqui para ver as fotos

 

Atual recordista mundial de permanência na onda, com a incrível marca de 10,1km (cerca de 33 minutos) deslizando mata adentro sem parar, ele agora quer oficializar sua mais nova façanha: surfar a maior onda de pororoca do mundo.

 

No último dia 18 de maio, o explorador de pororocas se deparou com a maior onda de rio já registrada no Brasil.

 

Laus momentos antes de pular no rio para ir de encontro à onda. Foto: Gregg Newton / Southern Cross Images.

Laus estava na hora e local certos e encarou uma pororoca com mais de 4 metros. Agora, a equipe Surfando na Selva levará o registro para o Guinness Book na tentativa de homologar mais um recorde nas águas turbulentas do Amazonas.

 

?Já temos o recorde surfando a onda mais extensa do mundo na pororoca. Na China existe o recorde da onda de rio mais alta do mundo, cerca de 9 metros, no rio Quintang. E agora nós temos todas as imagens necessárias para oficializar a maior onda de pororoca já surfada no Brasil?, revela Laus.

 

Para a oficialização da nova marca, a equipe Surfando na Selva terá que entrar com o pedido de homologação junto ao Guinness World Records em Londres e levar todas as provas em que mostra o atual recordista deslizando agora na maior pororoca já registrada nos 10 anos em que o surf apareceu na floresta.

 

O fotógrafo e jornalista norte-americano Gregg Newton, que acompanhou a expedição, disse estar impressionado com o tamanho das ondas na Floresta Amazônica.

 

?Realmente a pororoca do Amapá é impressionante. Não acreditei quando a massa de água do tamanho de uma casa começou a se formar atrás de Laus. Pensei que seríamos engolidos pela montanha líquida?, relata Newton, ex-diretor de fotografia da agência Reuters.
 
Para obter mais informações acesse os sites Surfando na Selva e Navegar Amazônia.