No campeonato WQS US Open 2009 a Hurley multiplicou por cinco o prêmio pago ao campeão, totalizando o recorde de US$ 100 mil, maior premiação já paga na historia do surf competitivo.
Qual será o impacto que isso vai causar? No país mãe do capitalismo, um prêmio de US$ 100 mil ao campeão faz uma grande diferença e eleva o status do surf.
A multidão que estava presente e prestando atenção na bateria bateu o recorde também. Chegou a repercurtir na grande mídia e a CNN colocou isso como manchete.
A estrutura foi de um mega campeonato e o prêmio recorde atraiu a presença de Slater, Fanning, CJ, De Souza e de outros tops do WCT. Isto fez uma grande diferença deste WQS para os outros.
Por sorte, as ondas ainda bombaram e o nível e desafio foram elevados. Deu para mostrar para o público na praia e no legendário Píer de Huntington Beach, centro comercial mundial do esporte, o surf dos melhores do mundo ao vivo.
Hoje, com a transmissão pela internet, muita gente acompanha e está por dentro do assunto. Mas estar presente na praia vendo tudo acontecer ao vivo é outra coisa.
A ousadia de aumentar a premiação neste nível por uma marca nova como a Hurley deve causar algum impacto num futuro próximo. A premiação vai ser questionada e as marcas que dominam o circuito mundial, e que são as maiores inovadoras em tudo o que fazem, daqui pra frente vão ter que fazer alguma coisa para não ficarem para trás.
Esse é o novo milênio. Cada geração tende a ser melhor do que as anteriores e isso é um processo natural da evolução, seja na performance, tamanho do evento e premiação..
O meu ponto de vista sobre essa ?tacada? da Hurley é positivo, porque enquanto o principal foco do surf competitivo é o titulo mundial e as dez etapas do WCT, fazer mais uma etapa WQS seis estrelas se torna algo comum.
Agora, transformar um WQS seis estrelas, no aniversário de 50 anos e no coração do surf californiano, para um WQS de 30 estrelas para o primeiro colocado, teve um grande impacto. O surf agradece. Brett Simpson então, deve estar rindo à toa.