Mudanças no Tour

Especulação na Califa

Billabong Pipe Masters 2016, Backdoor, Havaí.

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Pipeline, no Havaí, pode abrir a temporada da WSL. Foto: © WSL / Heff.

 

De acordo com a revista australiana Stab, a WSL (World Surf League) prometeu mudanças radicais no Circuito Mundial em reunião com os atletas na última quarta-feira em Trestles, Califórnia (EUA).

 

A informação é mantida sob sigilo pela WSL, mas teria sido confirmada por alguns atletas, segundo a revista. Seguem abaixo algumas das principais mudanças sugeridas pela entidade para os próximos anos:

 

– Em vez de coroar o campeão em Pipeline, o Championship Tour (CT) começaria no Havaí, em fevereiro.

 

– O CT terminaria em setembro (possivelmente no Taiti).

 

– Em vez de ser decidido pelo sistema atual de pontos acumulados no ranking, o campeão mundial seria definido em um evento especial, provavelmente na Indonésia.

 

– Neste evento, ao término da temporada, os seis melhores surfistas do ranking masculino e as quatro do feminino reuniriam-se nas Ilhas Mentawai, Indonésia, em um mega evento organizado pela WSL para decidir os campeões da temporada.

 

– Para ser o campeão mundial, o sexto do ranking competiria contra o quinto. Quem vencer, enfrentaria o quarto e assim por diante até chegar ao duelo final, contra o líder do ranking da temporada.

 

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Já a etapa no Taiti encerraria o ranking mundial. Depois, os Tops partiriam para a Indonésia, em um evento especial para definir o campeão do Tour. Foto: © WSL / Cestari.

 

– Já o Circuito Qualifying Series (QS), a divisão de acesso para o CT, começaria imediatamente após a decisão do título mundial, operando de maneira similar a outros esportes, como a NFL. Isso permitiria aos atletas do CT competirem em tempo integral no QS, tentando se qualificar novamente à elite, ou apenas treinando para a próxima temporada.

 

– O Circuito QS começaria em setembro e seria finalizado em dezembro, possivelmente com a Tríplice Coroa. 

 

A revista Stab garantiu que foram ouvidas diferentes fontes, que preferiram manter o anonimato. Em resposta à revista, a WSL disse que “estuda mudanças para os próximos anos, mas por enquanto são apenas discussões com atletas e acionistas”.

Procurado pelo Waves, um dos comissários da WSL – o brasileiro Renato Hickel – lamentou que o assunto debatido tenha vazado e confirmou que a entidade estuda mudanças para 2019.

Ainda de acordo com Renato, a única informação que não procede é de que o QS passe a ser disputado em tempo curto. O circuito continuaria acontecendo durante o ano, como ocorre atualmente.

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