O’Neill Deep Blue Open 2005, etapa 6 estrelas do WQS, acontece nas ilhas Maldivas. Foto: ONeill Deep Blue Open. |
As ondas em Lohi’s ainda não mostraram todo o potencial das longas esquerdas, mas séries constantes de 1 metro proporcionaram boas condições para o início da competição.
O paranaense Peterson Rosa e o potiguar Marcelo Nunes foram os únicos brasileiros da elite do surfe mundial que seguiram para competir nas Ilhas Maldivas, depois das duas provas seguidas do WCT realizadas no Tahiti e em Fiji.
Paraibano Jano Belo não deu chances aos adversários e somou 14,63, maior número de pontos entre os brasileiros. Foto arquivo: Alexandre Gennari. |
Um total de 26 surfistas foi representar o Brasil nas Ilhas Maldivas e metade faz parte da lista de 48 cabeças-de-chave que vão estrear na segunda fase, já com premiação mínima de US$ 800.
Os outros treze foram escalados na primeira fase e sete participaram das quatorze baterias realizadas na segunda-feira em Lohifushi Island.
Só que o saldo foi bastante negativo e apenas dois avançaram para enfrentar as principais estrelas do O’Neill Deep Blue Open na segunda rodada.
O carioca Yuri Sodré conquistou a primeira vitória verde-amarela nas Maldivas neste ano, derrotando o japonês Shinpei Horiguchi (segundo colocado), o havaiano Nathan Carroll (terceiro) e o australiano Andrew King (quarto).
No confronto seguinte, o paraibano Jano Belo também não deu chances aos seus adversários e somou o maior número de pontos – 14,63 – entre os brasileiros para superar o havaiano Ian Walsh (segundo lugar), com ambos despachando os australianos Jock Barnes e Kieren Perrow, que até o ano passado integrava o WCT.
Jano Belo e o japonês Shinpei Horiguchi agora vão enfrentar os cabeças-de-chave Bernardo Pigmeu do Brasil e Greg Emslie da África do Sul na décima bateria da segunda fase.
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Tom Curren é uma das atrações da competição. Foto: ONeill Deep Blue Open. |
Já o carioca Yuri Sodré e Ian Walsh foram escalados para completar a nona bateria, contra o sul-africano David Weare e o gaúcho Rodrigo Dornelles, que já foi vice-campeão desta etapa do WQS nas Ilhas Maldivas.
Os dois também já garantiram um mínimo de US$ 800, enquanto os cinco brasileiros eliminados no primeiro dia terão que voltar para o Brasil sem nada.
O catarinense James Santos, o alagoano Tânio Barreto e os paulistas Danylo Grillo e Junior Faria terminaram em último lugar nas suas baterias.
Já o catarinense Jean da Silva chegou bem perto da classificação numa das disputas mais acirradas da segunda-feira. Nela, Damon Harvey registrou a maior pontuação do dia – 16,44 pontos de 20 possíveis – e o também australiano Adam Robertson somou 15,44 pontos para superar o brasileiro por uma pequena diferença, pois Jean marcou 14,47 pontos.
Mais seis brasileiros ainda vão competir na primeira fase. O alagoano Marcondes Rocha teve sua bateria transferida e vai inaugurar o próximo dia de disputas nas Maldivas, contra o tahitiano Hira Terinatoofa e os havaianos Jason Shibata e Daniel Jones.
Na seqüência, entra no mar o cearense Pablo Paulino, atual campeão mundial Pro Junior da ASP, com o norte-americano Mike Todd, o sul-africano Royden Bryson e o japonês Teppei Tajima. Depois, vem duas baterias com participação dupla do Brasil.
O campeão brasileiro Renato Galvão e o também paulista Heitor Pereira pegam o alemão Marlon Lipke e o australiano Matt Bemrose na 22a das 24 baterias da primeira fase. Na 23a, o carioca Bruno Santos e o paulista Odirlei Coutinho enfrentam Jamie Thomson da Austrália e Ismael Miglal das Ilhas Maldivas.
Além deles, também ainda vão estrear no O’Neill Deep Blue Open os treze cabeças-de-chave do Brasil: Peterson Rosa, Marcelo Nunes, Bernardo Pigmeu, Guilherme Herdy, Armando Daltro, Marcelo Trekinho, Fábio Gouveia, Danilo Costa, Rodrigo Dornelles, Leonardo Neves, Jihad Kohdr, Pedro Henrique e Adriano de Souza.