Para celebrar o momento promissor do surfe no Brasil, a WSL lança em São Paulo (SP) um projeto inédito no mundo: a WSL Zone, evento com intensa programação relacionada ao surfe montado na icônica Red Bull Station (Praça da Bandeira, 137), localizada no centro histórico da capital paulista. Os patrocinadores são Havaianas e Oi e apoio de Red Bull.
O evento ressaltará as mulheres no esporte que no Brasil representam 30% de um universo de 3 milhões de praticantes, porcentagem acima das apresentadas no surfe mundial: 19% mulheres, dos 43 milhões de praticantes. Dos atributos mais fortes do esporte que fazem cada vez mais marcas se associarem à WSL destacam-se, entre outros, a igualdade de gêneros – os pagamentos pelos prêmios/títulos são absolutamente iguais para homens e mulheres.
Outros atributos são performance (a liga congrega os melhores surfistas do mundo em suas competições); sustentabilidade (a ONG Pure audita a Liga para que ela deixe as praias e locais de seus eventos melhor do que encontraram); e estilo de vida (que envolve moda, alimentação, música e outros hábitos).
Marcada para acontecer nos dias 14 e 15 de dezembro, a WSL Zone foi planejada sob os preceitos do marketing de ativação e de experiência para atrair e encantar praticantes de surf e fãs do esporte. “São Paulo é considerada a cidade sem praia com o maior número de surfistas e admiradores do surfe em todo o mundo”, diz Ivan Martinho, CEO da WSL Latin America.
Suas informações são de que há na cidade aproximadamente 150 mil praticantes de surfe e outras centenas de milhares de admiradores do estilo de vida ao qual o esporte está relacionado, como alimentação, conexão com a natureza, prática de atividades esportivas, meditação, moda, igualdade de gêneros e comportamento sustentável.
A WSL Zone, nessa edição de estreia será exclusiva para convidados, entre expoentes da comunidade do surfe, patrocinadores e parceiros da liga. “A ideia é testar e aprender, pois temos a intenção de incluir o evento em nosso calendário e, futuramente, abrirmos a WSL Zone para mais pessoas”, explica Martinho. A organização espera receber cerca de 1 mil pessoas por dia de evento.
Entre as atrações previstas na WSL Zone estão aulas de ginástica funcional e yoga, jogos e experiências de realidade aumentada e realidade virtual, entre outras atividades. Terá também o WSL Exhibition, exibição de troféu WCT, objetivos históricos, pranchas, fotos, textos e vídeos da história do surfe; o ‘True Surf Stand’, mini campeonato do game oficial WSL; ‘Expo Surf’, exposição de produtos de lojistas em parceria com o Facebook; ‘WSL Film Sessions’, exibição de conteúdos exclusivos da WSL Studios; ‘Sunset SP’, palco com shows, apresentações e talks; além de Painéis com temas atuais sobre sustentabilidade e igualdade de gênero, entre outros. E mais: ‘WSL Store’, loja pop up da Liga, com roupas, acessórios e equipamentos de surfe.
Por meio de telões dentro da casa Red Bull Station e também na fachada de um edifício ao lado, serão projetadas imagens da etapa final do Championship Tour da WSL, a Mundial que acontece no Havaí – atualmente, dos 34 surfistas que disputam a categoria principal masculina, 12 são brasileiros, sendo que três deles estão entre os cinco melhores do mundo com chances reais de conquistar o título 2019 da WSL: Ítalo Ferreira, hoje em primeiro lugar no ranking; Gabriel Medina, bicampeão mundial (2014 e 2018) e atualmente em segundo no ranking; e Filipe Toledo, quarto no ranking mundial entre outras. A grande final será entre os dias 8 e 20 de dezembro – considerando que as baterias que definirão o campeonato dependem de condições meteorológicas e das ondas para serem realizadas. Os dois melhores classificados representarão o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio em 2020, quando o esporte fará a sua estreia nos jogos.
Estilo de vida que gera tendências
Sob o slogan ‘O life style irresistível do surfe invadiu o centro da cidade mais urbana do Brasil!’, a WSL Zone dá o seu recado de que o surfe é uma grande indústria no país que vai além da prática esportiva, pois é um estilo de vida. “Muitos brasileiros gostam e acompanham o surfe, mas não necessariamente o praticam. Cada vez mais pessoas são adeptas do estilo de vida que envolve os amantes desse esporte, como respeito à natureza, espírito desbravador, vestuário, hábitos de consumo e alimentação, bem como qualidade de vida e bem-estar”, considera. Para Martinho, os surfistas já praticam tal estilo de vida há mais de 30 anos e se hoje esse perfil está na moda, muito se deve à inspiração provocada pelo surfe. “O esporte gera tendências”, assegura.
Dados de uma pesquisa realizada pelo IBOPE Repucom datada de junho de 2019 indicam que no Brasil 54 milhões de pessoas com mais de 18 anos de idade têm interesse no life style do surfe e 25 milhões são fãs do esporte. O número de praticantes de surfe no país gira em torno de 3 milhões, dos quais 70% são homens e 30% mulheres. “Com a WSL Zone estamos levando adiante o bom trabalho que já vinha sendo feito há vários anos no surfe, dentro e fora da água, para fortalecimento do esporte no Brasil e seu devido reconhecimento pelo mercado. Agora, o surfe ganha novas alternativas de conexão com o público e de experiência para os fãs, sejam praticantes ou meros admiradores”, diz o CEO da WSL. Ele antecipa que a Liga pretende criar oportunidades inovadoras para fortalecer os vínculos com os fãs e potenciais fãs do surfe nos 365 dias do ano, promovendo diversos eventos em grandes centros do país, nas praias e também nas redes sociais.
Brasil, país do surfe
O surfe nunca esteve em um momento tão bom como este no Brasil, tornando 2019 um marco na história do esporte no País. Além dos surfistas brasileiros que disputam o Mundial, demais dados comprovam isso: esse ano Tatiana Weston-Web foi a sétima colocada no campeonato mundial feminino de surfe e Silvana Lima a oitava colocada no ranking das mulheres. A gaúcha Tatiana – que é filha de uma brasileira com um inglês – e a cearense Silvana já se classificaram para representar o Brasil nos Jogos de Tóquio. Por fim, nos últimos dias de novembro, o jovem catarinense Lucas Vicente sagrou-se campeão mundial na categoria Pró Júnior da World Surf League. “A vitória do Lucas indica ótimas perspectivas para o surfe nacional para as gerações futuras e que o esporte terá perenidade no futuro”, considera Martinho.
O CEO da WSL associa este boom do esporte no Brasil a um aumento significativo do interesse das marcas em relação ao surfe e seu universo, o que fez dobrarem os investimentos de marketing em patrocínios à modalidade. “O trabalho é contar ao mercado qual é o nosso posicionamento e trazer marcas que tenham os mesmos preceitos que os nossos, inclusive o do compromisso com a sustentabilidade”, diz.
Os dados positivos do surfe continuam: em 2019, houve um aumento de 30% nos números de audiência nas mídias que transmitem os torneios – Plataformas da WSL, canais ESPN e Facebook – em relação aos anos anteriores. E a Liga tem conquistado muito espaço no País realizando eventos de outras categorias em Florianópolis, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Pernambuco. No ano que vem, além destas, a WSL pretende expandir território, explorando mais regiões brasileiras.
Segundo informações da WSL, é o Brasil, aliás, que registra o histórico recorde mundial de público na praia para acompanhar uma etapa do campeonato. Aconteceu em 2015, no Rio Pro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, quando cerca de 50 mil pessoas estiveram na areia por dia de competição.
“A expectativa é grande no sentido de que um brasileiro ganhe o mundial em 2019 e, caso isso aconteça, a WSL tem uma sequência de ações programadas para fazer este momento ser ainda mais grandioso no Brasil”, afirma. Independentemente do resultado da temporada, já há uma série de iniciativas previstas para 2020. “Como os atletas olímpicos saem do nosso ranking, vamos contar toda história de como o surfe chegou às Olimpíadas”, conta Martinho. A Liga também pretende realizar novamente a WSL House (que aconteceu em junho deste ano em Saquarema/RJ) e uma nova edição da WSL Zone. E está trabalhando no licenciamento para o lançamento de vários produtos, como bonés, camisetas e moda praia, entre outros.
Os efeitos positivos dessa ascensão do surfe nacional tem gerado excelente visibilidade para tudo que esteja relacionado ao esporte no Brasil, o que pode ser comprovado pelos resultados que a World Surf League tem obtido no país. “Pelos contratos já fechados e pelo o que está em negociação para o próximo ano, 2019 pode ser considerado o melhor ano da WSL na América Latina”, afirma Martinho. Sem poder revelar valores, ele conta que a Liga mais que dobrou o volume de negócios realizados no país neste ano, em relação a 2018.
100 milhões de pessoas no mundo
Os números do surfe não crescem apenas no Brasil. No mundo, há cerca de 100 milhões de pessoas que seguem o estilo de vida do esporte. Estão juntos com os torneios da WSL no mundo marcas como Jeep, Harley Davidson, Breitiling, Ikea, Vans, BFGoodrich, além das que patrocinam os eventos no Brasil, como Oi e Havaianas, entre outras.
Martinho conta que, historicamente, os investimentos em eventos de surfe eram efetuados pelas marcas de roupas do segmento, geralmente com 15% de vendas para surfistas e 85% para seguidores do estilo de vida da modalidade. “Nos últimos cinco anos está havendo uma mudança significativa nisso, com aumento contínuo na quantidade de marcas chamadas não endêmicas (as que não são do mundo do surfe) querendo se associar ao esporte”, diz o CEO da WSL.
Serviço WSL Zone:
Local: Red Bull Station
Endereço: Praça da Bandeira, 137 – Centro Histórico de São Paulo
Dia 14/12 – das 14h à meia-noite
Dia 15/12 – das 11h às 22h