Mundial Master da ISA

Brasil busca título inédito

Equipe do Brasil visa conquista inédita no Mundial Master da ISA, que retorna após 11 anos com competição em El Sunzal, El Salvador.

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Seleção Brasileira Master na cerimônia de abertura do Mundial Master da ISA.CBSurf
Seleção Brasileira Master na cerimônia de abertura do Mundial Master da ISA.

A Seleção Brasileira Master está pronta para o ISA World Masters Surfing Championship 2024, em El Sunzal, El Salvador. A cerimônia de abertura foi realizada hoje na última sexta-feira (18) e a competição vai até a quinta-feira (24). O time brasileiro chega com forte preparação e grandes expectativas e conta com o suporte da equipe técnica da CBSurf formada por Ricardo Tatuí e Fábio Quencas.

Esta será a segunda vez que a competição acontece no país da América Central conhecido por seus point breaks de direita, tendo sido realizada anteriormente em 2011, nas ondas de Punta Roca. O Mundial Master da ISA foi realizado seis vezes entre 2007 e 2013 e retorna agora, em 2024.

Jojó de Olivença faz parte da equipe.

Equipe brasileira – O Brasil chega forte com um time experiente que combina veteranos do Circuito Mundial (CT) e talentos das competições nacionais. A seleção brasileira é composta por seis atletas, distribuídos nas categorias por idade:

Masculino

Diego Rosa (SC) – Master (40-49 anos)
Jojó de Olivença (BA) – Grand Master (50-59 anos)
Carlos Knoll Gama (SC) – Kahuna (60+)

Feminino

Jacqueline Silva (SC) – Master (40-49 anos)
Andrea Lopes (RJ) – Grand Master (50-59 anos)
Roberta Borges (RS) – Kahuna (60+)

Jacqueline Silva em ação.Rudy Ortiz
Jacqueline Silva em ação.

Todos os atletas selecionados no masculino passaram por uma seletiva realizada em junho durante a etapa do circuito CBSurf Master Tour no Rio de Janeiro, o Rio Surf Festival. No feminino, devido ao curto prazo após o anúncio do Mundial da ISA, as surfistas foram escolhidas pela CBSurf com base em suas carreiras históricas.

Preparação intensa e apoio da CBSurf – A equipe chegou em El Salvador dois dias antes do início oficial da competição para realizar os últimos ajustes e sessões de treino nas ondas de El Sunzal. Segundo Ricardo Tatuí, a integração e a troca de experiências entre os atletas têm sido fundamentais para ajustar o posicionamento dentro da água e garantir a melhor performance. “Nosso objetivo é trazer títulos para o Brasil, tanto em equipe quanto individualmente”, afirma Tatuí.

Uma vitória na categoria Master ainda é inédita. Nas seis edições anteriores, o melhor desempenho brasileiro foi o vice-campeonato, justamente em El Salvador, em 2011.

Andrea Lopes busca medalha inédita.Rudy Ortiz
Andrea Lopes busca medalha inédita.

Além do preparo técnico, o time conta com um sólido suporte da CBSurf, que vem investindo na modalidade Master. Segundo Tatuí, o apoio técnico e financeiro proporcionado pela CBSurf foi essencial para a preparação da equipe. “A CBSurf está nos dando um suporte gigante. Vale ressaltar que eles promovem o maior circuito Master do mundo, com apoio técnico, financeiro e toda a estrutura necessária.”

Com a criação do CBSurf Master Tour, a confederação deu um novo impulso para as competições Master no Brasil. O circuito conta com quatro etapas ao longo do ano e premiações que têm mantido os atletas ativos e motivados. “Esse circuito trouxe um novo fôlego para o surfe Master no Brasil, com mais competições e a possibilidade de reencontrar amigos e adversários em um clima de confraternização”, explica Tatuí.

Roberta Borges aproveita direita. Rudy Ortiz
Roberta Borges aproveita direita. 

Desafio em El Salvador – O Mundial conta com surfistas de 28 países, incluindo medalhistas de edições anteriores e grandes nomes do surfe, como o lendário Tom Curren (EUA), tricampeão mundial e único surfista a conquistar medalhas de ouro nas divisões Open, Junior e Master da ISA. Curren retorna às competições profissionais após seis anos afastado, sendo um dos grandes destaques do evento. A competição é transmitida ao vivo pelo site oficial da ISA.

Diego Rosa durante bateria. 
Carlos Knoll compete na categoria Kahuna. 

Sobre a CBSurf

Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pela ISA (International Surf Association), a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) é a entidade nacional de administração do surf e de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no Estatuto da CBSurf. A entidade foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flavio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022.

A CBSurf tem como missão desenvolver, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, o Circuito Brasileiro do Surf de Base, o Circuito Brasileiro de Ondas Grandes, o Circuito Brasileiro de Longboard, o Circuito Brasileiro Master, o Circuito Brasileiro de Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf. Todos, nas categorias masculina e feminina.

Acompanhando o enorme sucesso do surfe brasileiro, tanto no Circuito Mundial, com seis títulos mundiais nos últimos nove anos, quanto na Olimpíada do Japão, com a conquista da inédita medalha de ouro na estreia do surfe, uma nova gestão feita por ex-competidores da elite mundial e pelos melhores profissionais brasileiros, a CBSurf tem, como valor principal, promover e desenvolver a criação de ídolos nacionais, e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade pra toda a comunidade do surfe brasileiro. Em 2023, o Dream Tour estabeleceu um padrão e patamar inédito e histórico em todo o mundo.