Esse é apenas o início de um clube exclusivo e diferenciado, com intuito de realmente beneficiar quem gosta de pranchas. Algo que vai além do consumo, da compra e venda de pranchas.
A Powerlight Surfboards está nessa parceria onde o objetivo é melhorar a evolução de quem gosta de pranchas. “Para começar estamos abrindo apenas para 20 surfistas, para acompanharmos de perto a evolução e quiver que estarão usando”, declarou Fábio Duarte, 32 anos, empresário e sócio do Guga Arruda, fundador da Powerlight.
A ideia básica surgiu há seis anos, quando Fábio trabalhava numa multinacional de alimentos. Há cinco anos mudou-se para Florianópolis para produzir as Powerlights e investir em tecnologia dentro desse mercado que, na maioria das vezes, é bem artesanal e amador. Segundo Fábio já foram investidos mais de meio milhão. Bom, no ano seguinte o projeto do clube começou com um business plan e a PL foi a única prancha que possibilitava esse modelo de clube.
“Você paga uma mensalidade e pode usar as pranchas de um belo quiver da Powerlight assinadas por seus renomados shapers. Uma prancha normal não viabilizaria esse projeto. Com a tecnologia da PL isso é possível. Agora, no começo, iniciamos com apenas 20 surfistas, com pranchas que estão em São Paulo e esses 20 associado poderão encomendar suas pranchas, ou seja, se não houver nada pronta entrega o cara pode encomendar uma com suas medidas”, explicou Fábio que observa o fato do Surf Clube na verdade comprar as pranchas da PL.
“Como produtor da PL sei que 90% das pranchas que produzimos não apresentam muitas diferenças entre elas para os 10 mil surfistas que temos em nossa base de dados. Elas variam entre 26 e 30 e poucos litros. Claro, com o tempo vamos aumentando o quiver conforme as necessidades de nossos sócios, para que ele possa testar novos modelos”, comentou Fábio.
O preço da mensalidade, R$ 97 durante um ano, sai mais barato do que comprar uma prancha nova. Na verdade sai metade de uma Powerlight normal. A ideia é simples, você já deve ter feito a conta e viu que Uber, Airbnb, Swap and Surf e outras soluções do tipo tratam do uso compartilhado e não de aquisição. No mínimo é uma ótima maneira de você testar vários modelos de prancha antes de pagar pela sua escolha. Imagine você ter uma prancha nova e, quando quiser, poder trocar por outra, para testar diferentes modelos em diferentes condições.
O QG de troca de pranchas fica no Show Room do Brooklin, em SP, onde começaram a experiência. Tudo será integrado numa plataforma onde cada surfista fique sabendo da disponibilidade de pranchas e produzirão mais pranchas conforme a demanda. Na verdade eles projetam ter de duas a três pranchas por sócio, como objetivo futuro.
Apenas 500 surfistas receberam o e-mail convite e os interessados precisam de aprovação para participar do clube. Mas esse é só o começo e a coisa toda me parece muito interessante. Quer apostar?