No final dos anos 1960 e começo dos 1970, a galera que havia saído da era dos longboards foi abduzida pelo conceito de pranchas menores e a vontade de fazer curvas cada vez mais fechadas e rápidas. As biquilhas foram um caminho, mas alguns modelos tornaram-se apenas um elo perdido.
Vários shapers mundo afora, sem saber exatamente onde aqueles novos conceitos iriam dar, surgiram com pranchas que pareciam – mesmo não sendo – com biquilhas Simmons cruzadas com as fishies de Steve Lis. O resultado foi bizarro e não durou muito.
Mesmo assim, houve quem aprendesse que era possível modificar a maneira de surfar e se divertir com outras possibilidades. Houve quem tirasse boas lições do que funcionava ou não.
A verdade é que esses modelos de outline paralelo, rabeta larga com muita flutuação e quilhas quase paralelas colocadas bem atrás derrapavam para caramba, enterravam de borda, não tinham a velocidade e fluidez desejadas, mas ajudaram na evolução.
Deixo aqui minha singela homenagem a essas “feiosinhas” da linha evolutiva, que nos ajudaram a chegarmos à nova era das biquilhas.