Os vídeos, como esse acima do Rasta, são quase um aval para que possamos surfar felizes. Eles nos dão a liberdade de surfar, sem termos que tentar seguir o padrão de performance dos profissionais.
As triquilhas, da maneira definida por Simon Anderson, dominaram o cenário desde que surgiram, em 1980. Muita gente passou décadas tentando surfar com pranchas que nunca funcionariam da maneira que se pretendia, ao menos não para elas. Sim, as pranchas dos Tops são naves incríveis, contanto que o piloto tenha habilidade para fazê-las funcionar como foram projetadas para funcionar.
As fishes e afins estão crowdeando as ondas por conta de uma nova linha de pensamento que, sim, sempre existiu, mas tem sido divulgada de maneira mais ampla. O surf sempre funcionou por referenciais. Hoje a produção de vídeos também contempla um tipo de surfe com o qual muita gente se conecta, se identifica, até porque apresentam uma linha possível.
É quase como não querer ter um carro, coisa impensável décadas atrás. Hoje, o que é melhor para você é o que realmente importa, independente do que possa parecer a tendência, os parâmetros da maioria.
Viva a diversidade e os vídeos que nos libertam.