Para a turma que estava curiosa, finalmente foi feito o “test ride” da “Picolé Model”. Na primeira investida, havia colocado as duas quilhas grandes nos encaixes frontais e a terceira quilha no “palito” do Picolé.
Não funcionou. O ângulo direcionado para o bico, e por ser bem à frente, fez com que a prancha andasse com o freio de mão puxado. Ela não corria, não desenvolvia…
Já na segunda tentativa, usei com triquilhas pequenas nos encaixes laterais anteriores e mantive a quilha do “palito”. O resultado foi normal. A prancha funcionou muito bem, e da forma na qual esperava.
Usei também com quadriquilhas. Ficou mais solta, mas igualmente divertida nas marolas de até meio metro. Os testes continuaram e hoje usei quadri com estabilizador central. Ganhou um pouco mais de segurança, o que foi bom pra não perder velocidade com desgarradas.
Agora, falta apenas usar com biquilhas laterais grandes nos encaixes traseiros. Esse Picolé com “palito” não será modelo de série, pois foi apenas uma brincadeira para fortalecer o lançamento do próprio Picolé Model, que faz parte da inspiração dos famosos modelos Mini Simmons.
Vale ressaltar que a ideia do modelo conceito havia partido de uma prancha 4’7” que havia feito com 90% de material que iria para o lixo, como pedaços de bloco de EPS (isopor), longarinas empenadas de madeira, alguns retalhos de fibras e algumas gramas de resina com data de validade próximas ao vencimento.
Na ocasião, a prancha havia sido pintada nas cores vermelha e azul, quando Luciano Burin, amigo e produtor de uma série que iremos estrear no canal Off, indagou: ”Fia, essa prancha tá parecendo um picolé!”. E então rebati: ”Já que parece um picolé, então vou fazer uma com um palito pra ver se funciona” (risos).
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