No dia 21 de janeiro foi comemorado o Dia do Surfista. Na sua 21ª Edição, duas cerimônias
contemplaram 12 surfistas que fizeram história e entraram para o seleto grupo de homenageados da principal data comemorativa da comunidade em Santos, onde nasceu o surfe no Brasil.
No Paço Municipal foram homenageados Paulo Musgão, José Claudio Gadelha, Hélio Marques, Luis Neguinho, Daniel Miranda, Fernando Macaco, Marcos Cabeça, Paula Hansen, Márcia Portes e Jefferson Bigode (in memoriam).
Na Pinacoteca Benedicto Calixto, a equipe das Histórias do Surfe homenageou quatro pioneiros da cidade: Orlando Mariani Junior, o Patriota, (in memoriam), representado pela sua irmã Sandra Mariani, Idivaldo Melo (o Negada), Homero Antunes e Marco Radecki.
A Cerimônia das Areias na Pinacoteca contou com a banda Surf Groovess e com a presença de personalidades ilustres do surfe, como o Big Kahuna Miguel Sealy, Alan Torrecilla – campeão paulista de 1968, Thyola e o historiador paulistano Reinaldo Andraus, o Dragão, além do presidente da Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, Roberto Santini, o vice-presidente Divanir Tucci e a conselheira Diva Kodama.
O evento teve o apoio cultural da Repaz – Ensinando a Pescar com as pranchas Duke Pro
Longboard. A ideia de lançar as pranchas surgiu quando Marcio Hazan voltou da sua viagem ao Havaí. Ele encontrou o shaper Marcelo Neto e propôs a fabricação de modelos de longboards, buscando referências internacionais. A logomarca foi criada pela esposa de Marcio, a artista plástica Luciana Futuro.
O objetivo com a criação da marca foi conciliar o amor pelo surfe e a necessidade de ajudar a manter o projeto. A renda com as vendas das pranchas é revertida para ações do projeto Repaz nas áreas de Assistência Social e Direitos Humanos; Cultura, Esporte, Lazer e Educação, Qualificação Profissional, Geração de Renda e Mundo do Trabalho.
O Repaz é uma casa Kardecista, que iniciou o seu trabalho humanitário em 2004, recolhendo sobras de pães das padarias de Santos e distribuindo aos necessitados do Jardim São Manuel e Vila dos Criadores. Em 2010, Marcio conheceu o trabalho da casa e teve a intuição de dar o pão feito no dia e para isso foi preciso ensinar a fazer o pão. Surgia a ideia de “Ensinar a Pescar”.
A partir daí foi construída uma casa com salas para diversas oficinas, como: padaria, confeitaria, informática, barbershop, elétrica, inglês, oficinas de tênis de mesa e dança.
Para manter o seu trabalho, o Repaz conta com ajuda voluntária.
Quem tiver interesse pode contribuir, participando e compartilhando seus conhecimentos nas diversas oficinas ou doando itens de alimentação, higiene e limpeza para a manutenção da casa. A doação de roupas, brinquedos, acessórios e utensílios em bom estado também são importantes para o comércio no Bazar. O Repaz também aceita contribuição pelo PIX 10.992.681/0001-75.
Que o Espirito Aloha esteja entre nós!
A equipe das Histórias do Surfe aproveita a data recente para homenagear a cidade de Santos pelos seus 479 anos e destacar o primeiro prefeito-surfista da história, Rogério Santos.
Acompanhe nossas publicações nas redes sociais @museudosurfesantos
Coordenador de pesquisas históricas do surfe @diniziozzi – o Pardhal.