Museu do Surfe

Santos, celeiro do Brasil

Coluna Museu do Surfe, de Gabriel Pierin, fala sobre a história do surfe em Santos e comenta relevância do livro Onde Nasceu o Surfe no Brasil.

Diniz Iozzy e Gabriel Pierin em lançamento do livro Santos, onde nasceu o Surfe no Brasil.

Ao longo de quatro anos, a equipe de pesquisas coordenada por Diniz Iozzi e Gabriel Pierin rendeu cerca de 200 artigos de conteúdo histórico voltado à memória e cultura do surfe publicados semanalmente no Jornal A Tribuna.

Toda terça-feira, a coluna Histórias do Surfe destaca os eventos, a trajetória dos surfistas e das marcas que contribuem para o desenvolvimento do surfe na cidade e no país. Uma saga de quase 90 anos, percorrendo e desbravando praias, aprendendo e transmitindo conhecimento, criando e fomentando a cultura de praia e do surfe no Brasil.

Para materializar todo esse enredo, a Prefeitura de Santos abraçou o projeto dos autores, reunindo num livro, a contribuição de 73 surfistas, artesãos, marcas e campeonatos, em 176 páginas de um vasto conteúdo histórico e iconográfico.

O projeto gráfico ficou a cargo do surfista David Cardoso, o Tozóide, responsável por dar forma à parte desse acervo de memórias captadas a partir de 1999, quando as primeiras exposições do Museu do Surfe abriram as portas para a comunidade do surfe ouvir e contar histórias.

Nesse processo mais recente, destaca-se o esforço do chefe de gabinete Rafael Oliva e do secretário de gestão Fábio Ferraz, incansáveis na tarefa de tornar factível esse legado ao povo santista.

O livro Santos, onde nasceu o Surfe no Brasil foi lançado em um momento importante do surfe nacional. Na última década, do Circuito Mundial Profissional WCT/WSL, sete títulos mundiais foram conquistados por surfistas brasileiros, além da primeira medalha de ouro olímpica do surfe.

Rogério Santos, primeiro surfista prefeito da história de Santos, lançou o livro em cerimônia pelo Dia do Surfista. Neste ano, os nomes indicados foram os de Edmea Pereira Correa, Thyola, Jorge Limoeiro, Mauro Rabellé, Sun Less, Delton de Menezes, Jair Oliveira, Renatinho Wanderley e Piu Pereira.

A prefeitura de Santos se destaca como a primeira entidade do poder público a valorizar o surfe como parte da cultura e do patrimônio histórico de uma cidade. Em 1991, a Escola Radical iniciou suas atividades tornando-se a primeira escola pública de surfe do país.

Em 2003, o então vereador Fabião contribuiu para transformar o Dia do Surfista em Lei Municipal 2172. O ano de 2005 marcou a inauguração do Santos Surf Festival, o primeiro de uma série de cinco festivais consecutivos. O evento reuniu milhares de pessoas no Emissário Submarino, numa atmosfera em torno do surfe, criando o movimento para a construção de um parque sobre o Emissário Submarino. Em 2009 o Parque Roberto Mario Santini tornou-se realidade e contemplou, entre outros equipamentos, o Museu do Surfe, idealizado por Diniz Iozzi.

O livro Santos, onde nasceu o Surfe no Brasil é um presente para todo o povo brasileiro, em especial à comunidade do surfe, que lutou dentro e, principalmente, fora d’água, para que o surfe se transformasse num instrumento de transformação social e patrimônio cultural das nossas praias.

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Coordenador de pesquisas históricas do Surfe @diniziozzi – o Pardhal

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