Bicampeão mundial de ondas grandes, Carlos Burle fala em novo episódio de Quarentena SAF sobre a sua trajetória como surfista e as dificuldades de se estabelecer como um free surfer profissional no Brasil na época em que apenas sonhava em viver do esporte.
Ele relembra que no começo teve dificuldades para se enquadrar no modelo do surfe competitivo. “Não tive maturidade para entender que precisava realmente me render à necessidade dos patrocinadores, me encaixar mais em um surfe de ondas pequenas. E terminei perdendo meus patrocínios. Fui para o fundo do poço”, conta.
Foi no surfe de ondas grandes que ele reviveu profissionalmente e pavimentou uma linda história. “O brasileiro tinha fama de maroleiro. E eu queria mudar essa imagem”, analisa Burle. No bate-papo, o pernambucano também explica por que se dedica a ser tutor de novos talentos no big surf e revela quais são os desafios para formar jovens surfistas.
Foto de capa Fabio Piva / Red Bull