Surfe e criptomoedas se cruzam no novo momento do esporte profissional: australiano entra para o time de embaixadores da plataforma global.
O australiano Jack Robinson, um dos principais nomes do surfe mundial na atualidade, aproveitou o embalo de sua vitória no Rip Curl Pro Bells Beach 2025 para anunciar uma parceria que representa um marco em sua carreira e no cenário atual do esporte: ele é o novo embaixador da Binance, uma das maiores plataformas de criptomoedas do mundo.
O anúncio sinaliza uma tendência cada vez mais evidente no universo do surfe profissional: a busca por patrocínios fora da indústria tradicional do esporte.
Marcas tradicionais do surfwear enfrentam dificuldades financeiras há anos, o que tem reduzido consideravelmente os investimentos em atletas e eventos.
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Em contrapartida, empresas de setores alheios ao surfe – como automóveis, beleza, bebidas e agora criptomoedas – vêm ocupando esse espaço e se tornando protagonistas em um novo modelo de financiamento esportivo.
A WSL (World Surf League), por exemplo, já firmou parcerias com marcas como Jeep, Lexus, Shiseido, Corona e Apple, enquanto atletas como Stephanie Gilmore fecharam com redes de supermercado como a australiana Woolworths.
Reprodução.Patrocínio fora da caixa
No caso de Robinson, a parceria com a Binance vai além da exposição de marca. A união representa uma nova narrativa, na qual atletas de elite buscam estabilidade e expansão pessoal em áreas que até pouco tempo atrás pareciam distantes do universo do surfe.
“Vivemos um momento em que poucos atletas conseguem viver apenas do esporte. O apoio precisa vir de onde estiver disponível, e isso também significa se reinventar”, comentou um representante próximo ao surfista.
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Criptomoedas e o surfe: uma relação inesperada
O surfe, tradicionalmente associado a valores como liberdade, conexão com a natureza e estilo de vida alternativo, agora convive com influências mais corporativas e tecnológicas.
Para muitos, a aproximação com o universo das criptomoedas pode soar contraditória, mas para os surfistas profissionais, é uma questão de sobrevivência e estratégia de carreira.
Enquanto o circuito mundial segue se adaptando às novas realidades econômicas, atletas como Jack Robinson mostram que estar no topo não depende apenas de performance nas ondas, mas também de visão de futuro e capacidade de atrair marcas com alto poder de investimento.
Fonte Jack Robinson
