Tornar-se um campeão mundial de surfe, ou de qualquer outro esporte de elite, exige muito mais do que talento, sorte e dedicação. Há quem diga que algumas pessoas parecem nascer para isso, enquanto outras não. Mas será mesmo?
Histórias de sucesso frequentemente são marcadas por tragédias, eventos inusitados e desafios inesperados. O caso do australiano Jay Phillips, surfista com um futuro promissor, ilustra bem essa realidade. Jay acumulava múltiplas vitórias em competições amadoras, de clubes, nacionais e internacionais.
No entanto, uma tragédia familiar – a morte de seu pai quando ele tinha apenas 16 anos – o fez desviar de um caminho que parecia predestinado. Um fardo pesado para qualquer pessoa, especialmente para um adolescente.
O filme que ilustra essa matéria documenta a jornada de vida de Jay enquanto ele enfrenta tragédias pessoais e as altas expectativas de ser um top dos circuitos profissionais.
Nascido em Fingal Head, na Gold Coast, em 1975, Jay teve seu talento enaltecido por grandes nomes do surfe mundial. Joel Parkinson o descreveu como “um dos melhores surfistas da Gold Coast, com um lado um pouco selvagem”, e Mick Fanning também expressou sua admiração por ele.
O filme documenta o percurso de Jay pela vida, lidando com a tragédia e as expectativas de ser um talento de classe mundial. Além disso, revela sua salvação no Snapper Rocks Boardriders, onde atualmente é o presidente mais antigo do clube.
Comentando sobre o filme, Jay disse: “Eu realmente queria contar minha história, especialmente a situação com meu pai. Sei que muitas pessoas podem se identificar com isso, e usei o filme como uma forma de tirar esse peso das minhas costas.”
O filme conta com a participação de Mick Fanning, Joel Parkinson, Mark Occhilupo, Tom Peterson, Dean Morrison, Wayne ‘Rabbit’ Bartholomew e membros do Metallica.
Vale a pena assistir e se inspirar na trajetória de Jay Phillips, um verdadeiro exemplo de resiliência e paixão pelo surfe.
Fonte Tracks