Adriano de Souza tem o costume de passar longos períodos no Havaí. Foi assim em 2013, quando ficou quatro meses, em 2017, ano que ficou mais de dois, e agora nessa temporada 2020 / 21, que ele já está há dois meses na meca do surfe mundial e vai ficar mais três. Durante essas temporadas ele já viu de tudo e agora faz uma reflexão sobre tamanho das ondas e performance. Em especial sobre a diferença entre brasileiros e havaianos.
De frente para Laniakea, uma direita longa e perfeita, o campeão mundial de 2015 fez um vídeo e falou sobre o motivo dos brasileiros serem tão bons em ondas pequenas, e os havaianos nem tanto, na opinião dele. “Eu sinto que uma das qualidades dos havaianos é ter uma ‘bandeja de frutas’ com todos os sabores”, disse ele sobre a variedade de tipos de ondas e tamanhos que os locais do Havaí têm à disposição.
“Aparentemente, na nossa costa, na maioria dos dias as ondas são ruins e a gente fica horas e horas no mar pegando aquelas ondinhas, se aperfeiçoando, enquanto os caras aqui não pegam ondas, não curtem, porque sabem que a ‘bandeja’ que eles têm na mesa é farta, e que a qualquer momento podem pegar 6 pés, 8, 10, 12, 20, 25, 30 pés. Um mar como esses pra eles é descanso. Já pra nós brasileiros é um prato cheio, porque agora estou vendo aqui o mar muito ruim, para as condições do Havaí, mas cara, se eu tivesse essa onda na frente da minha casa eu ficaria oito horas na água, sem brincadeira nenhuma, porque é incrível, é muito boa a onda velho”, falou Adriano.
Confira a reflexão completa:
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