Ondas perfeitas e clima de confraternização marcaram a viagem de inauguração da nova loja de pranchas Dylan Boardstore em G-Land, Grajagan, Indonésia. A barca contou com a presença do renomado shaper Dylan Longbottom e foi uma parceria entre a agência Bali Surf Connection e o Bobby’s Surf Camp.
Pela primeira vez na Baía de Grajagan, os surfistas têm à disposição um variado quiver de pranchas guns e “step-ups” de alta qualidade, feitas especialmente por Longbottom para as ondas de G-Land. Os foguetes estão disponíveis para venda no Bobby’s Camp.
Durante a viagem de inauguração, os astros se alinharam e as séries de Speedies e Money Trees bombaram por três dias consecutivos. Tubos perfeitos enroscaram por toda a bancada e as pranchas de Dylan corresponderam à altura. Um sinal poderoso!
Dylan Longbottom é um grande surfista e shaper. Ele desembarcou em G-Land com a sua filha Summa, de 16 anos, que foi apresentada a Grajagan em um Speedies sólido e perfeito. E a jovem botou pra baixo! Assim como ela, um grupo de velhos e novos amigos compartilhou tubos, cervejas e finais de tarde com altas vibrações.
Além das pranchas disponíveis na loja de G-Land, também é possível encomendar um novo quiver de pranchas da Dylan Surfboards com antecedência para retirada em G-Land ou em Bali.
Também podem ser organizadas capas de viagem ‘sarcófago’ e as pranchas podem ser armazenadas no Bobby’s Camp para o ano seguinte, permitindo que os hóspedes viajem leve e sem estresse!
Para saber mais informações, envie mensagem para o perfil @bali_surf_connection no Instagram.
Muito obrigado a todos que compartilharam esses dias épicos e vibrações positivas na selva! Abaixo segue uma entrevista com Dylan Longbottom feita durante a trip.
Quando você começou a surfar?
Comecei com 5 anos, por sorte meu pai era surfista e shaper na G&S (Gordon & Smith).
Quais os principais destaques em sua carreira como surfista?
Fui o vencedor do prêmio de maior tubo do ano no XXL de 2005. Foi a minha primeira sessão de tow-in em Shipstern Bluff e a primeira prancha que eu fiz para o surfe com reboque.
Também estive entre os cinco melhores no prêmio de maior tubo em Teahupoo em 2019, surfei no swell Code Red, também em Teahupoo, e ganhei o prêmio de melhor manobra no Surfer Poll Awards.
Quando foi o seu primeiro contato com a fabricação de pranchas?
Bem, basicamente eu nasci em fábricas, já que meu pai trabalhava na G&S. Mas só comecei a shapear em 1999, aos 25 anos.
O que te fez escolher a carreira de shaper ao invés de surfista profissional?
Tive a sorte de ser patrocinado pela Billabong como free surfer e isso me deu tempo para shapear minhas próprias pranchas entre as viagens e testá-las em ondas de todos os tipos.
Qual você considera seu ponto forte como shaper?
Me orgulho em fazer as melhores pranchas de tow-in para uma galera da pesada em Teahupoo e Nazaré ao longo dos últimos anos e ver os foguetes funcionarem nas ondas mais pesadas.
Como você ajusta seus shapes?
Ao surfar constantemente e testá-los, sempre mantendo a mente aberta e sentindo o que funciona e o que não. Em seguida, de volta à fábrica, faço os ajustes necessários.
Como ser um grande surfista facilita na vida do shaper?
Acho que ajuda muito, pois você pode desenhar linhas em certas ondas que outros não conseguem e assim entender melhor os limites de suas pranchas.
Quem são seus principais atletas na Dylan Surfboards?
Lucas Chumbo, Laurie Towner e Matahi Drollet.
O que você considera a coisa mais importante que os surfistas devem ter em mente ao encomendar uma prancha?
Altura, peso, habilidade, idade e região do mundo onde surfa.
Algum segredo especial que você usa para pranchas feitas para G-land?
Sim, definitivamente, muito mais volume, pranchas mais longas e shape resistente.
Em quais países você tem seus modelos?
Austrália, Bali, Nova Zelândia, Taiti, Peru, Equador, EUA, Coreia do Sul, Japão, Irlanda, Reino Unido, Portugal, França, Alemanha, Turquia, Ilhas Canárias, Brasil, Marrocos, Sri Lanka e por aí vai…