Gold

Tesouro de Sterling Spencer

Filme produzido por Sterling Spencer, Gold, mistura ficção e realidade com muito surfe e ótimas imagens.

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Com a frase “às vezes, a vida real é mais interessante do que a ficção”, Sterling Spencer, surfista da Califórnia, dá início a Gold, filme que se destaca pela excelente produção, repleto de referências aos clássicos do cineasta australiano Jack McCoy – não temos certeza se foi proposital -, além de intervenções artísticas, habilmente produzidas, embora por vezes um pouco exageradas. Nas que valem a pena, o comediante americano Bob Saget representa um shaper que tem um diálogo ambíguo sobre paternidade, com Sterling.

O surfe em si é bem executado ao longo de todo o filme, com destaque para uma sessão com Sterling e Rob Machado, em marolas que combinam totalmente com o estilo de Rob. A trilha sonora é diversificada, enquanto a fotografia alcança ótimos padrões. O roteiro é bom, mas peca em alguns momentos pelo exagero de certos artifícios.

Originalmente lançado em 2015, Gold narra os altos e baixos de sua vida nas competições e sua busca por se tornar o surfista número 1 do mundo. “Definitivamente, esta é minha Occumentary”, diz Spencer referindo-se ao clássico documentário que narra a história de Mark Occhilupo, australiano campeão mundial de 1999. “Exceto que eu tive que contratar minha própria equipe de filmagem para me seguir, porque ninguém mais faria isso.”

Uma parte da descrição do filme diz: A jornada de Sterling é uma montanha-russa repleta de surpresas, derrotas e triunfos. No decorrer desse trajeto, ele se depara com Bob Saget, um renomado shaper, cujos designs criativos impulsionam Sterling para o próximo nível. Além disso, Sterling recebe conselhos inestimáveis e apoio de seu mentor, Rob Machado, um surfista profissional com cabelos incríveis’.

O filme foi produzido em memória de Cody Cobia.

Se puder, assista em uma tela grande. Vale a pena.

Nota 9,5.

Fonte  Sterling Spencer