Eu estava em Rio das Ostras (RJ) quando meu primo, o fotógrafo Gabriel Barros (@dgbaudiovisual), me falou que outro swell estava a caminho e que as condições eram boas pra Saquarema. Então resolvemos partir na quinta-feira (16), ainda de madrugada, da casa dele, em Cabo frio, em direção às ondas.
Chegamos lá cedo e fomos direto para a laje de Manitiba. Lá eu vi muita gente e várias máquinas aquáticas. Eram muitos jets skis e surfistas. Aí imaginei que na Barrinha estava maior. Manitiba estava perfeito, mas depois vi que na Barrinha as ondas estavam bem maiores, porém meio fechadeiras e com umas séries grandes. Pela previsão, na troca de maré as ondas iriam crescer ainda mais.
Na Barrinha não tinha ninguém, então falei para o meu primo: “Quer saber, vou surfar aqui mesmo, talvez eu ache alguma que salve”. Ele respondeu: “Você que sabe! Estou contigo!”, e logo montou o equipamento. Não tive escolha a não ser dar essa remada irada, sem crowd.
Eu até imaginei que ia chegar alguém pra dividir o pico comigo, mas não chegou ninguém. Surfei sozinho durante toda a sessão.
Foi um treino irado, até porque quem conhece o pico sabe que é punk entrar ali, pois não tem canal. A boa é esperar a calmaria e entrar pelo canto das pedras rezando pra não vir nenhuma bomba.
O resultado foi uma sessão irada com ondas pesadas!
Saquarema sempre surpreende! Só tenho a agradecer a essa cidade que sempre proporciona condições incríveis pra galera que gosta de qualquer tipo de onda, principalmente ondas grandes e pesadas.
Mahalo!
