O título em disputa é o paulista das categorias de base, mas a tradição de mais de 30 anos e a força do campeonato o tornaram uma referência em todo o País. Pelos nomes que já competiram e se destacaram, é fácil ter uma ideia da relevância desse trabalho no que surfe brasileiro se tornou hoje: Gabriel Medina, Adriano de Souza e Filipe Toledo estão entre os grandes exemplos de atletas revelados e que figuram como grandes campeões no evento.
O Hang Loose Surf Attack 2019 terá quatro etapas e a abertura está confirmada para os próximos dias 28 a 30 de junho, na Praia de Maresias, em São Sebastião, reunindo mais de 230 surfistas, inclusive de outros estados. Realizado há 32 anos, sendo os últimos 25 anos com o mesmo patrocinador, a Hang Loose, o Circuito conta com seis categorias em disputa: Júnior (sub 18), Mirim (sub 16), Iniciante (sub 14), Estreante (sub 12), Petit (Sub 10) e a Feminina (sub 16).
Em cada etapa, três dias de disputa e além do surfe, muitas ações na areia, nas tendas ao lado do palanque, com jogos, gincanas, brincadeiras e sorteios. Depois de Maresias, que recebeu a grande final de 2018, o Hang Loose Surf Attack terá a segunda etapa em Ubatuba, nos dias 19 a 21 de julho, Guarujá, de 20 a 22 de setembro, e a final, em local a ser definido, de 25 a 27 de outubro.
“A expectativa é de um novo sucesso, de revelação de novos valores, como a história mostra a cada temporada. Como sempre falo, o Hang Loose Surf Attack é uma escola de competição na prática, o último degrau antes desses talentos seguirem como profissionais”, afirma o presidente da Federação Paulista de Surf, Silvio da Silva, o Silvério, no comando do Circuito desde a sua criação, ao lado e Marcos Bukão, também diretor técnico da International Surfing Association (ISA).
Gerente de marketing e diretor de criação da Hang Loose, Tom Toledo participa diretamente do Circuito desde 2004, e viu toda a evolução e os grandes nomes da atualidade aparecerem nesses 15 anos. “O campeonato foi crescendo e se estruturando, oferecendo condições para que os grandes talentos da modalidade fossem revelados e moldados, preparados para o futuro. No ano passado incluímos as meninas para suprir uma necessidade da categoria e esperamos que 2019 seja um ano de novos nomes surjam”, destaca Tom, responsável por toda a comunicação visual do Circuito.
No ano passado, dois atletas foram os destaques ao final da temporada. O principal, sem dúvida, Ryan Kainalo, filho do experiente surfista Alex Miranda, que é da capital e compete por Ubatuba. Com apenas 12 anos de idade, ele chegou a cinco títulos no Hang Loose Surf Attack, dois deles em 2019, o de sua categoria, a estreantes e o da mirim, duas acima de sua faixa etária. De quebra, ainda foi o terceiro no ranking da iniciante.
Outro nome que chamou a atenção foi Sophia Medina, de São Sebastião, primeira campeã da categoria feminina, seguindo a trajetória do irmão mais velho, o bicampeão mundial Gabriel Medina, que também fez história no Hang Loose Surf Attack, com títulos quando amador. Também de São Sebastião, Caio Costa foi outro nome que chamou a atenção. Na iniciante, ele foi o melhor paulista, enquanto que na mirim, terminou com a mesma pontuação de Ryan, ficando com o vice no desempate.
Dos seis títulos conquistados, três ficaram com atletas de outros estados. Na Júnior, Uriel Sposaro, competindo por Santa Catarina, foi o campeão, enquanto que na outra extremidade, a Petit, o paranaense Anuar Chiah foi o melhor. Já na Iniciante, o catarinense Heitor Mueller, campeão brasileiro da categoria, foi o primeiro colocado em São Paulo. Por cidades, São Sebastião faturou o ranking,
O Hang Loose Surf Attack 2019 tem os patrocínios de Sthill, Super Tubes, Surf Trip, Kyw, Overboard Action Sports Store, Hot Water, Rhyno Foam e CT Wax. Apoio: Prefeitura de São Sebastião, Associação de Surf de São Sebastião (ASSS), Associação de Surf de Maresias (ASM) e Governo do Estado de São Paulo/Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude. Divulgação: Waves e FMA Notícias. Organização: Federação Paulista de Surf.