Até o final do ano estão previstas duas etapas do Hang Loose Surf Attack. A primeira acontece em outubro, para celebrar o Dia das Crianças. E a segunda rola em dezembro, seguindo todas as orientações de prevenção ao coronavírus.
O maior campeonato de base do Brasil, que assistiu atletas importantes no surfe nacional, onde muitos cravaram seus nomes no cenário mundial, seguirá firme e forte revelando novos talentos.
Na última terça-feira, 10 de agosto, o presidente da Federação de Surf do Estado de São Paulo (SPSurf), Zé Paulo, reuniu-se com o empresário pioneiro e fomentador da modalidade, Alfio Lagnado, criador da marca Hang Loose, em 1982, e seu filho, Victor Lagnado, para a manutenção e continuidade do Hang Loose Surf Attack.
“Foi uma reunião muito importante para o avanço do surfe. A SPSurf representa a renovação da modalidade no Estado de São Paulo e o Alfio não poderia ficar de fora. Tivemos uma conversa promissora e fechamos alguns eventos já para 2021, quando pretendo realizá-los nos meses de outubro e dezembro, e já prospectamos o circuito com quatro etapas para 2022”, disse Zé Paulo.
“Foi um bate papo muito bom, relembramos passagens de nossas vidas e demos muitas risadas. Saio renovado, confiante e reforçado desta reunião que tive com o meu amigo e seu filho Victor, que conheço desde criança e, hoje, é um homem, seguindo os passos do pai. O surfe só tem a agradecer a esta família”, ressaltou Zé Paulo, que finalizou dizendo que, se hoje o Brasil é ouro nas Olimpíadas, “sem tirar o mérito do Italo, parte do incentivo dos atletas que lá estiveram foi graças a todo o apoio que este empresário depositou no surfe brasileiro”.
Alfio Lagnado espera que o trabalho da SPSurf seja sempre positivo na continuidade desta parceria.
“Fico muito feliz por realizar este trabalho que teve início com a Federação antiga e agora tendo continuidade com a nova Federação, sob o comando do Zé Paulo. São mais de três décadas dedicadas e fomentando a base do surfe brasileiro”, destacou Lagnado.
“O Hang Loose Surf Attack é um evento sólido e já faz parte da cultura do surfe nacional. Um campeonato que não pode e nem deve ser esquecido, para o bem dos atletas”, explicou Lagnado.
Apesar das críticas direcionadas à antiga gestão da Federação, Alfio diz que ela realizou um sólido e excelente trabalho nos eventos do Hang Loose Surf Atttack. Todavia, o empresário deixou claro que “toda renovação é sempre necessária para o avanço do surfe”.
Lagnado confirma que para este ano já estão acertadas com a SPSurf a realização de duas etapas. Ele pretende apoiar a Federação com outras marcas do grupo Surf Co., além da Hang Loose – Volcom, Rusty, Hurley e Vissla.
“Nada impede de envolvermos todas as nossas marcas nos eventos da SPSurf, mas tudo isso vamos acompanhar de perto para observar se as ideias discutidas em reunião estão a contento. Porém, tudo indica que dará certo. Este ano já vamos trabalhar para fazer dois eventos”, informou.
“Eu torço para que o Zé Paulo tenha uma ótima gestão. Eu o conheço desde o início de sua carreira, viajando pelo tour, junto com o Teco Padaratz e o Fábio Gouveia. Ele, como ex-surfista profissional, sabe das necessidades dos atletas. Estamos confiantes”, finalizou o empresário.
Com seus 32 anos de atividade, os campeonatos Hang Loose Surf Attack são procurados por jovens surfistas de todo o Brasil. Desde 1988, os eventos criam condições para atletas correrem atrás de seus sonhos e muitos chegam ao CT. Outro grande marco do visionário Alfio foi a realização do Hang Loose Pro Contest, com sua primeira edição em 1986, na Praia da Joaquina.
Nomes como o do surfista olímpico e bicampeão mundial Gabriel Medina, Adriano de Souza, também campeão mundial de surfe, e de Filipe Toledo tiveram visibilidade no Hang Loose Surf Attack.
