O terceiro dia do CBSurf Rip Curl Grom Search foi marcado pela consagração de Arthur Vilar como campeão brasileiro Sub 16 no último sábado (2). Em uma das baterias mais emocionantes do campeonato, o jovem potiguar de 13 anos garantiu o título ao superar seu principal adversário, Bryan Almeida, em uma disputa acirrada e estratégica na Praia do Tombo.
Com ótimas condições — sol, praia cheia e ondas de até 1 metro com boa formação — o dia foi de muita ação, com 36 baterias disputadas em seis categorias diferentes. Desde as 7h30 da manhã até quase 18h, os jovens talentos mostraram alto nível, enquanto o público vibrava com as performances dos atletas e a definição dos finalistas da etapa do Guarujá.
Arthur Vilar leva título brasileiro na Sub 16 – O clima de decisão tomou conta da manhã ensolarada na 3ª fase do Sub 16 Masculino, quando os dois candidatos ao título brasileiro da categoria, Arthur Vilar, do Rio Grande do Norte, e Bryan Almeida, de São Paulo, se enfrentaram em uma bateria que também contou com Anuar Chiah, do Paraná, e Kalani Robles, de São Paulo.
Na bateria decisiva, o show de surfe ficou por conta de Anuar, que somou 12.40 pontos. O paranaense enfileirou manobras. Enquanto Anuar liderava, o confronto entre Bryan e Arthur se tornava ainda mais decisivo, já que restava apenas uma vaga de classificação, e Bryan precisava avançar para impedir o título de Arthur.
Arthur já tinha começado a bateria com muita energia, alcançando uma nota 5.00 em uma onda de duas manobras já no primeiro minuto. Bryan respondeu com um bom aéreo reverse de frontside, marcando 5.27 pontos, mas ainda precisava de uma segunda nota para superar Arthur, que tinha um backup melhor.
A partir daí, Arthur, com apenas 13 anos, mostrou a maturidade de um profissional e passou a marcar Bryan de perto. Quando surgiu uma onda com potencial, Arthur usou a prioridade, bloqueou Bryan e acertou uma linda batida chutando, aumentando a distância com uma nota 5.70 e consolidando sua posição. Com isso, ele impediu Bryan de virar a bateria, mesmo competindo em casa, no Guarujá.
Logo depois, a buzina final soou e a comemoração tomou conta da praia. Arthur Vilar, aos 13 anos, consagrou-se campeão brasileiro Sub 16, uma categoria acima de sua idade.
Disputa acirrada pelo título Sub 16 Feminino entre Carol e Luara – Antes do Sub 16 Masculino, na segunda bateria do dia, Carol Bastides e Luara Mandelli, respectivamente líder e vice-líder do ranking, entraram em um confronto direto. Em uma bateria tensa, que também teve a participação de Maria Eduarda (BA) e Nalu Demski (PE), a definição das finalistas foi emocionante.
Carol usou sua familiaridade com o pico para obter 5.00 pontos com uma boa batida logo no início, mantendo a liderança até o fim. Já Luara, que enfrentava dificuldades, conseguiu avançar nos minutos finais com uma nota 3.60, mantendo a disputa pelo título aberta para a final.
Resultado da Semifinal Sub 16 Feminino
1 Carol Bastides (SP) – 5.00 + 3.50 = 8.50 pontos
2 Luara Mandelli (PR) – 3.60 + 3.10 = 6.70
3 Maria Eduarda (BA) – 3.83 + 2.63 = 6.46
4 Nalu Demski (PE) – 2.07 + 2.17 = 4.24
Carol celebrou a liderança logo no início da bateria e destacou como a pressão ajuda em seu desempenho. “Começar bem logo de cara me deixa mais aliviada. Gosto de garantir uma nota boa logo no início para poder administrar melhor o restante da bateria. Competir sob pressão me ajuda a manter o foco. Na final, minha meta é ganhar aqui no Tombo, onde me sinto em casa e estou rodeada pela minha família e amigos.”
Final Sub-16 Feminino
Carol Bastides (SP)
Luara Mandelli (PR)
Valentina Zanoni (SC)
Aurora Ribeiro (SP)
Amizade e competitividade saudável pelo tírulo brasileiro Sub 14 Feminino – No Sub 14 Feminino, o terceiro dia de competição teve duas fases realizadas, a 1ª fase e a semifinal, onde as paulistas Julia Stefani e Maeva Guastalla garantiram suas vagas na final, mantendo viva a disputa pelo título brasileiro. As duas surfistas, líderes do ranking, mostraram por que ocupam as primeiras posições com atuações consistentes e cheias de determinação.
Maeva Guastalla teve um dia de grande consistência. A vice-líder venceu suas duas baterias com um surfe eficiente, mantendo-se firme em seu objetivo de conquistar o título brasileiro. Maeva somou 8.84 pontos na 1ª fase e, na semifinal, obteve um somatório de 8.33, avançando com confiança para a final.
Maeva comemorou a vaga para a final em um mar que considerou difícil. “Ah, o mar estava meio difícil, mas consegui encontrar uma onda que me levou para a final. Estou super feliz, porque este é um campeonato muito disputado, e a vaga para cá foi difícil de conseguir. Agora é concentrar para amanhã e tentar vencer. Estou bem ansiosa! Sobre a disputa do título brasileiro, estou tentando recuperar agora e garantir o título. Eu adoro a Juju, ela é uma das minhas melhores amigas, então estou feliz por ela também estar nessa disputa. Vou dar o meu máximo, porque todo mundo está surfando muito bem”.
Julia Stefani, líder do ranking, impressionou com uma performance de alto nível. Após um desafio na 1ª fase, onde cometeu uma interferência e avançou em segundo lugar com apenas uma nota de 4.50, ela deu a volta por cima na semifinal. Julia mostrou todo o seu potencial e conquistou um somatório expressivo de 12.44 pontos, com notas de 6.67 e 5.77, empolgando o público presente na Praia do Tombo.
Julia celebrou o desempenho na semifinal e a conquista da vaga na final. “Ah, aquela onda foi muito boa. Consegui mostrar o que venho treinando. Quando peguei a onda, já pensei no que queria fazer, escolhi a batida chutando e deu certo, consegui voltar. Fui recompensada com esse 6.67. Estou muito feliz. Quero muito ser campeã brasileira. Para a final e a disputa do título brasileiro, espero que tudo dê certo, que a gente consiga mostrar o nosso melhor. A Maeva é uma amiga muito especial”.
As amigas e companheiras de equipe da federação paulista chegam à final com um clima leve e divertido, mas com a ambição de conquistar o título brasileiro. Junto a elas na bateria final da etapa, estarão Giovanna Rocha e Nalu Demski que também prometem disputas acirradas pelo troféu da etapa.
Final Sub-14 Feminino
Maeva Guastalla (SP)
Julia Stefani (SP)
Giovanna Rocha (SP)
Nalu Demski (PE)
Arthur Vilar e Petrus Dantas na dianteira da Sub 14 Masculino – A categoria Sub 14 Masculino trouxe duas fases emocionantes no terceiro dia do CBSurf Rip Curl Grom Search, com a disputa pelo título brasileiro cada vez mais acirrada. O líder do ranking, Arthur Vilar, de 13 anos, do Rio Grande do Norte, e o vice-líder Petrus Dantas, de 14 anos, do Rio de Janeiro, garantiram suas vagas nas semifinais, mantendo vivas as expectativas de título.
Um dos momentos de maior tensão na Praia do Tombo foi a bateria da segunda fase, que reuniu Arthur e Petrus em um confronto direto. Em uma bateria extremamente equilibrada, com somatórios muito próximos, a pressão foi ainda maior para Petrus. No minuto final, ele ocupava a segunda posição e viu o paulista Keoni Rennó, de 13 anos, surfar uma onda promissora.
Keoni executou uma boa batida e seguiu na onda, mas acabou caindo na manobra de finalização. Mesmo assim, ele precisava de uma nota baixa, 3.84, e aguardava ansioso o resultado após o soar da buzina. Quando a nota 3.27 foi anunciada, Keoni não conseguiu virar a bateria, e Petrus comemorou sua permanência na luta pelo título, buscando impedir a dobradinha de títulos de Arthur Vilar no circuito este ano.
Resultado da 2ª fase da Sub-14 Masculino
1º lugar: Arthur Vilar (RN) – 4.23 + 2.97 = 7.20
2º lugar: Petrus Dantas (RJ) – 4.00 + 2.93 = 6.93
3º lugar: Keoni Rennó (SP) – 3.10 + 3.27 = 6.37
4º lugar: Michel Demetrio (SC) – 3.60 + 2.63 = 6.23
O grande destaque do dia na categoria foi Vini Palma, de 13 anos, de São Paulo, que, embora sem chances de título, mostrou que está determinado a vencer a etapa do Guarujá. Vini registrou um expressivo 13.50 pontos, somando uma nota 7.00 e outra 6.50. Ele já vinha se destacando desde a primeira fase, quando venceu a bateria em que Arthur Vilar passou em segundo, com uma nota 6.43. Ao longo do dia, Vini conquistou três das quatro melhores notas da categoria, ficando atrás apenas de Bernardo Brizola, de 14 anos, do Rio Grande do Norte, que marcou um expressivo 7.77.
As semifinais da categoria contam com Arthur Vilar e Petrus Dantas como os principais candidatos ao título brasileiro. Outros atletas também estão na disputa, como o paulista Calebe Simões, de 14 anos, e o baiano Bernardo Bicalho, de 14 anos, que correm por fora, enquanto Bernardo Brizola ainda possui chances remotas, dependendo de uma combinação difícil de resultados.
Líder não compete e abre caminho da disputapelo título da Sub 12 Feminino – A categoria Sub 12 também estreou no último sábado com as meninas sendo as primeiras a entrar na água. Na primeira bateria, a líder do ranking Isabel Meyer, de São Paulo, estava inscrita, mas não pôde competir devido a uma fratura no tornozelo. Mesmo lesionada, a Federação de Surf do Estado de São Paulo colocou Isabel para fazer o check-in e pegar a lycra de competição, somando assim o mínimo de 450 pontos no ranking.
Segundo Marcio Cebola, chefe de equipe da federação, essa estratégia é importante para Isabel se manter bem classificada e continuar em destaque para oportunidades como o programa Talento Feminino da CBSurf, que visa o desenvolvimento de jovens surfistas brasileiras.
Com Isabel fora da água, a terceira colocada do ranking, Maria Heinzen, de 12 anos, de Santa Catarina, venceu a primeira bateria com um somatório de 6.63, aproveitando a chance de se aproximar da liderança.
A vice-líder do ranking, Maria Clara Chuquer, de 10 anos, de São Paulo, foi o grande destaque da categoria no dia. Ela registrou o maior somatório, vencendo sua bateria com 8.50 pontos, e impressionou com a melhor onda surfada da categoria, um 6.17.
Amanhã, as semifinais prometem disputas emocionantes, com Maria Heinzen e Maria Clara Chuquer se enfrentando na mesma bateria. Além delas, Alexia Santos (PB, 12 anos), Hanna Nascimento (PB, 11 anos), Aninha Dagostini (ES, 12 anos) e Maya Reis (SC, 12 anos) também avançaram para as semifinais, mantendo vivas as chances de conquistar o título brasileiro na categoria.
Líder assume protagonismo da Sub 12 Masculino – A estreia da categoria Sub 12 Masculino trouxe logo na primeira bateria um confronto direto entre os dois primeiros colocados do ranking: o líder Saymon Rocha, do Ceará, e o vice-líder Iago Belotti, da Paraíba. Ambos avançaram para a próxima fase, mas o destaque ficou para a atuação de Saymon, que fez jus à sua posição de liderança ao alcançar o melhor somatório do dia na categoria, com 11.77 pontos. Ele também registrou a maior nota individual, um 6.50, mostrando um surfe sólido e consistente.
Outro surfista bem posicionado no ranking que segue na competição é o terceiro colocado Luiz Henrique, de 12 anos, do Rio Grande do Norte. Ele venceu sua bateria com um somatório de 8.70, destacando-se com uma nota 5.17 que o colocou em uma posição confortável para avançar.
A Sub 12 é a categoria com mais disputas ainda pela frente, e tudo está em aberto. Com a segunda fase a ser realizada antes das semifinais e da final, há muita expectativa para ver quem se destacará na próxima etapa e manterá vivas as chances de título.
Premiação dos maiores somatórios do dia – A Rip Curl premiou as performances mais impressionantes do dia, reconhecendo os surfistas com os maiores somatórios nas baterias. Vini Palma, que competiu na segunda fase da Sub 14 Masculino, conquistou a melhor pontuação do dia com um somatório de 13.50 pontos, enquanto Julia Stefani, também na segunda fase, alcançou um excelente 12.44 na Sub 14 Feminino, incluindo a maior nota entre as mulheres, um 6.67. Ambos receberam um cheque de 250 reais para compras na loja da Rip Curl no Shopping La Plage, no Guarujá.
Além das disputas intensas nas ondas, a Rip Curl realizou uma série de atividades interativas na praia, oferecendo uma experiência completa para o público presente. Com brincadeiras e desafios que premiaram os participantes com kits exclusivos da marca, a Rip Curl trouxe momentos de diversão e brindes para os espectadores. Outra atração foi o test-drive de pranchas Al Merrick, quilhas FCS e parafina Fu Wax, além de outros equipamentos da marca, como roupas de borracha, decks e leashes, permitindo que atletas e espectadores testassem produtos de alta qualidade diretamente na Praia do Tombo.
Na tenda da Rip Curl, o artista Marcelo Macarrão também esteve presente, customizando as pranchas dos surfistas e adicionando um toque especial com sua arte, o que deixou a experiência ainda mais memorável para os participantes.
Realização: Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) em parceria com a Federação de Surf do Estado de São Paulo (SPSurf) e a Associação de Surf do Guarujá (ASG)
Patrocínio: Rip Curl
Apoio: Surfland Brasil, Protetor Brazinco, Secretaria de Esportes e Lazer do Guarujá, Usky Comunicação Visual e Fu Wax
Sobre a CBSurf
Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pela ISA (International Surf Association), a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) é a entidade nacional de administração do surf e de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no Estatuto da CBSurf. A entidade foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flavio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022.
A CBSurf tem como missão desenvolver, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, o Circuito Brasileiro do Surf de Base, o Circuito Brasileiro de Ondas Grandes, o Circuito Brasileiro de Longboard, o Circuito Brasileiro Master, o Circuito Brasileiro de Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf. Todos, nas categorias masculina e feminina.
Acompanhando o enorme sucesso do surfe brasileiro, tanto no Circuito Mundial, com seis títulos mundiais nos últimos nove anos, quanto na Olimpíada do Japão, com a conquista da inédita medalha de ouro na estreia do surfe, uma nova gestão feita por ex-competidores da elite mundial e pelos melhores profissionais brasileiros, a CBSurf tem, como valor principal, promover e desenvolver a criação de ídolos nacionais, e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade pra toda a comunidade do surfe brasileiro. Em 2023, o Dream Tour estabeleceu um padrão e patamar inédito e histórico em todo o mundo.