O autor da maior nota da última terça-feira (1) no Billabong Pro Pipeline foi João Chianca, em bateria contra John John Florence. Antes ele competiu numa das baterias mais aguardadas da terceira fase. O novato venceu um dos favoritos ao título da competição havaiana, Jack Robinson.
O brasileiro foi melhor desde o início, seja na escolha das ondas ou na performance para completar os canudos. Exímio surfista de tubos, o australiano não saiu de alguns e chegou a vacar na tentativa de um drope numa onda grande.
João conquistou 6.67 pontos pra Backdoor num momento que não tinha a prioridade. Três minutos depois, quando restavam 22, o brasileiro usou a prioridade, foi pra Pipe e colocou mais 6.70 no somatório.
O australiano passou a precisar de 7.54 pontos, mas só teve chance de surfar mais duas vezes e não completou os tubos, um para Pipe e outro para Backdoor. Depois as ondas pararam de aparecer em Pipeline, até que nos segundos finais João usou a prioridade e foi pra direita. Ele andou muito, mas não saiu do canudo, porém terminou a batalha como vitorioso.
A outra bateria de Chumbinho no dia foi mais uma pedreira. Ele perdeu, mas se despediu com a maior nota da etapa até o momento. A derrota foi para ninguém menos que John John Florence, bicampeão mundial que vive em frente à rainha do North Shore e é considerado o atual melhor surfista do pico.
O havaiano deu espetáculo e abriu larga vantagem na bateria com as notas 9.77 e 8.00 pontos. João precisava de 17.77 pontos para reverter o placar, mas ele acreditou e chegou perto.
O brasileiro pegou uma bomba, controlou o drope, sumiu dentro do tubo e saiu. A nota foi 9.87 pontos, a maior do evento até o momento. A partir daí João passou a necessitar de 7.90 pontos e ele tinha 13 minutos para isso.
João ainda pegou três ondas, e na melhor fez 6.87 pontos. Ele foi eliminado, mas deixou uma excelente impressão no mundo do surfe. Agora ele mira o olhar para Sunset, praia próxima de Pipeline que sediará a segunda etapa do CT 2022, neste mês de fevereiro.
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