Filho de Akemi Karasawa, ex-surfista profissional japonesa, Connor O’Leary cresceu em Cronulla, ao sul de Sydney, mas sempre teve um laço estreito com amigos e familiares do Japão. Ele passava pelo menos alguns meses por ano no país, aprendendo a falar a língua e se conectando com uma cultura que ele aprecia tanto quanto a da Austrália.
A partir de agora, Connor poderá levar a sua conexão com a herança japonesa para o CT da WSL. Sua nova lycra de competição exibe a bandeira australiana em uma manga, e a do Japão na outra.
“Minha mãe é japonesa e tenho uma profunda conexão com a cultura, o país e seu povo, especialmente os fãs”, diz O’Leary em depoimento à WSL antes do primeiro evento da etapa australiana do CT, a Newcastle Cup.
“Eu conversei sobre isso com minha esposa, Steph. Pensava como seria legal representar o Japão, que é uma grande parte de mim. A Austrália sempre será o país que represento, porque cresci aqui e vivi aqui toda a minha vida, mas a outra metade de mim é japonesa”, afirma.
Para o atleta, o gesto das bandeiras duplas é uma forma de mostrar ao mundo o quanto ele se orgulha de sua herança japonesa. É também uma homenagem à sua mãe, que passou para ele o amor pelo surfe competitivo e o conhecimento e a valorização de sua herança japonesa.
“Minha mãe tem um grande histórico de surfe, ela costumava competir quando tinha 20 e 30 anos em um nível profissional. Meu pai também surfava, mas não competitivamente”, conta O’Leary.
O’Leary ainda tenta passar um tempo no Japão todos os anos, especialmente para aprimorar suas habilidades na língua japonesa e para manter contato com amigos e familiares. O gesto das bandeiras duplas é apenas uma forma de mostrar ao mundo todo o quanto ele se orgulha desse aspecto de sua vida.
“Espero que inspire muitos jovens atletas japoneses. O céu é o limite”, declara.