Barton Lynch, campeão mundial e mais popular comentarista australiano, revelou recentemente que não voltaria a comentar para a WSL, segundo ele, por falta de interesse por parte da organização. Mas, Lynch, considerado por muitos o melhor de todos os comentaristas, não deixa saudades pelo simples fato de que continua ativo no seu canal de youtube, e partilha os seus pensamentos sobre o surf de competição na série Stoked Bloke Preview Show, que acompanha as etapas do CT.
Agora, longe da WSL, Lynch discute as suas opiniões com total liberdade. No mais recente episódio, em que comenta a etapa de Teahupoo, Lynch volta ao tema do mid-season cut. Em poucas palavras, considera a decisão “inaceitável”. Mas Lynch faz questão de elaborar, perguntando-se se a prioridade da WSL é o desporto ou o dinheiro.
“A única coisa positiva que eu consigo ver é que os eventos são mais curtos”, diz. E aproveita para fazer uma crítica afiada sobre os efeitos que a medida pode ter na carreira dos jovens surfistas: “Não acho que se deva criar drama às carreiras destes jovens. Mas tirar os atletas do Tour depois de terem passado a vida preparando-se para este momento, depois do dinheiro e do investimento, depois de tudo isso, só poder disputar quatro ou cinco eventos, para mim é inaceitável”.
Lynch promete um episódio futuro apenas sobre o tema do mid-season cut. Enquanto isso, aborda outras questões, mais focadas na etapa de Teahupo’o, com duas convidadas especiais, como Moana Jones Wong, a rainha de Pipeline que, na opinião de Lynch, e que foi prejudicada na segunda etapa do ano, em Sunset Beach, quando entrou como wildcard. A outra convidada é Vahine Fierro, wildcard escolhida para a etapa de Teahupoo.
Fonte Surf Total
